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Programa de Aceleração da Corrupção: a Farsa do Rei Arnaldo

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O Reino de Galdovia já viu dias melhores. Outrora um país próspero, justo e pacífico, nos últimos anos tem sido assolado pela corrupção, que impregnou todos os setores da sociedade. Tudo começou quando o jovem príncipe Arnaldo subiu ao trono após a morte de seu pai.
Reino de Galdovia


Ao contrário do bondoso rei anterior, Arnaldo mostrou-se um governante ganancioso, hedonista e sem nenhum apreço pela honra. Assim que foi coroado, começou a encher os cofres do castelo com ouro e joias arrecadados por meio de pesados impostos e tributos abusivos. Seu lema parecia ser "Tudo para mim e nada para o povo".

Cercado por bajuladores e adularores, em pouco tempo o rei criou uma ampla rede de corrupção, subornos e propinas que se espalhou como praga. Funcionários do governo passaram a exigir pagamentos extras para realizar serviços rotineiros. Juízes aceitavam subornos para ditar sentenças favoráveis. Até os guardas nas estradas roubavam dos viajantes.

Nos grandes centros urbanos, a situação não era melhor. Inspetores sanitários recebiam propinas para liberar estabelecimentos que violavam todas as normas de higiene e segurança. Fiscais municipais extorquiam comerciantes, ou simplesmente confiscavam suas mercadorias para revendê-las por conta própria. Policiais ignoravam os altos índices de criminalidade, desde que recebessem sua parte do lucro ilícito.

Até os nobres, outrora orgulhosos guerreiros comprometidos com a honra e a justiça, transformaram-se em máquinas de corrupção. Desviavam recursos dos cofres públicos, superfaturavam contratos, praticavam tráfico de influência. Tudo para custear seus luxos obscenos e bizarras extravagâncias.

E quanto ao clero, antes dedicado à caridade e à proteção dos necessitados, agora se preocupava apenas em acumular relíquias valiosíssimas nos templos, vivendo no maior fausto enquanto o povo sofria. Tamanha decadência moral assolava o reino outrora nobre e virtuoso.

Após anos de saque aos cofres públicos, evasão fiscal escancarada e falcatruas de toda sorte, a economia do reino desmoronou. Comércio e indústria minguaram, desemprego e miséria se espalharam como fogo em matagal seco. O povo, exaurido, começou a protestar nas praças contra o governo cleptocrata.

Temendo uma revolta popular, o Rei Arnaldo reuniu de emergência seus ministros e conselheiros, quase todos eles corruptos tão gananciosos quanto o próprio soberano. Após horas debatendo freneticamente como salvar seus próprios pescoços, tiveram a ideia de criar um "Programa de Aceleração da Corrupção".

A ideia era conceder anistia temporária para aqueles que voluntariamente confisassem seus crimes de corrupção, devolvessem tudo o que foi roubado e denunciassem outros envolvidos. Como incentivo extra, haveria recompensas em ouro e até títulos de nobreza.

O Rei Arnaldo decretou o programa dizendo querer "renová-la a moral pública e resgatar os valores de outrora". Na verdade, esperava despistar e aplacar a fúria popular, fazendo seus súditos acreditarem que finalmente combatia a corrupção e a impunidade.

Num primeiro momento, o plano parecia dar certo. Milhares de criminosos confessaram seus delitos, temendo maior rigor das leis. Cofres e baús transbordavam com tantas devoluções de recursos roubados. A população, desconfiada mas esperançosa, aguardou para ver se desta vez a justiça realmente seria feita.

Porém, passado o prazo da anistia temporária, tudo continuou exatamente igual. Nenhuma punição ou investigação real ocorreu contra os grandes peixes da corrupção. Muitos dos corruptos "arrependidos" foram perdoados e ainda lucraram com recompensas e títulos honoríficos, além de manterem boa parte dos recursos que deveriam ter sido devolvidos.

O Rei Arnaldo saiu fortalecido politicamente e com sua imagem restaurada perante o povo ingênuo. Seus cofres também nunca estiveram tão cheios, pois a maior parte do que foi "devolvido" acabou indo parar diretamente neles, com a desculpa de "custear o programa".

Enfurecidos com tamanho logro, os líderes da oposição convocaram um grande movimento popular contra o governante corrupto. Desta vez, resolveram ir longe demais para derrubar o trono podre e todos os seus asseclas.

Após meses de intensa mobilização nas ruas, eclodiu uma revolta armada contra o Regime Cleptocrata. O próprio castelo foi sitiado e invadido pelo povo sedendo por justiça. O covarde Rei Arnaldo tentou fugir pelos túneis secretos, mas acabou capturado e imediatamente condenado à morte na guilhotina, junto a dezenas de seus ministros e conselheiros.

Com a realeza corrupta literalmente decapitada, os líderes do levante popular instituíram uma nova república, baseada nos princípios de justiça, liberdade e governo do povo. Seria uma árdua tarefa reconstruir o reino, após tantos anos sendo saqueado por governantes gananciosos. Mas o pior já havia passado, e uma nova era de esperança finalmente despontava para Galdovia.



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