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| LULA: Persona non grata,por seu apoio as ditaduras |
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Gabriela Moreno
A organização dos Venezuelanos Perseguidos Politicamente no Exílio (Veppex) qualifica como “absoluta aberração” que Lula vociferou durante a reunião diplomática de que “a situação na Venezuela melhorou e que tudo é produto de uma narrativa negativa contra Maduro”. postado no Twitter.
Comunicado de la Organización de Venezolanos Perseguidos Politicos en el Exilio (Veppex) dónde se declara persona NON Grata al presidente de Brasil.
— Veppex (@Veppex1) June 1, 2023
La Organización de Venezolanos Perseguidos Politicos en el Exilio (Veppex) declara Persona NON GRATA al presidente de Brasil, Luiz… pic.twitter.com/rc4ykRjy28
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A organização dos Venezuelanos Perseguidos Politicamente no Exílio (Veppex) declarou o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva "persona non grata" em Miami "por seu constante apoio ao regime tirânico de Nicolás Maduro" após recebê-lo em particular no Palácio do Planalto, a sede do poder Executivo, e facilitar a chegada ao cume do Estado sul-americano.
Veppex descreve como uma “absoluta aberração” que Lula vociferou durante a reunião diplomática de que “a situação na Venezuela melhorou e que tudo é produto de uma narrativa negativa contra Maduro”, em nota publicada no Twitter.
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🖥️ FONTES :
Na carta, o titular José Antonio Colina, garante que o presidente brasileiro pretende ignorar “muitos fatos que são públicos”, entre eles, a migração de sete milhões de venezuelanos e a existência de presos políticos.
Longe demais
O apoio de Lula a Maduro, ao declarar infundadas as acusações contra o regime chavista por crimes contra a humanidade, gera polêmica entre os opositores venezuelanos.
"Presidente Lula, o que está acontecendo na Venezuela não é uma narrativa", disse Julio Borges, um dos principais líderes do partido de oposição Primero Justicia, da Colômbia, que considerou "infeliz" que o presidente do Brasil não tenha exigido respeito Democracia na Venezuela. “Você quer que o Brasil seja uma voz com credibilidade no cenário internacional, mas está sendo desacreditado. Lula perdeu a bússola e virou defensor de Putin, Ortega e Maduro. Defensor da barbárie”, enfatizou.
O Congresso brasileiro também rejeitou a visita. De fato, a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados aprovou moção condenando a desembarque do ditador e a homenagem de Lula.
A iniciativa promovida pelos deputados Marcel van Hattem, do Partido Novo, e Eduardo Bolsonaro, do Partido Liberal, recebeu o apoio de 21 parlamentares contra 11 rejeições e 2 abstenções.
Uma situação frustrante
A Human Rights Watch (HRW) também questionou Lula, chamando suas declarações sobre Maduro de "imprudentes". Para a organização é "frustrante vê-lo bajular um governante tão autoritário" quando "não é segredo" que Maduro "assumiu o controle do Poder Legislativo na Venezuela" e também do Judiciário, impedindo eleições transparentes.
A recepção tem Lula entre o céu e a terra, ele vagueia entre o sonho de ser ou se tornar o político mais popular do mundo, -como já definiu Barack Obama- ou dedicar-se a governar o Brasil.
A sua imagem parece ser uma prioridade, tendo em conta que nos primeiros cinco meses como presidente já se reuniu com 30 líderes mundiais. O custo dessa tendência já está começando a surgir. Seu governo começa a receber os primeiros golpes do Congresso, onde, apesar dos esforços para ceder ministérios a partidos conservadores e até bolsonaristas, é cada vez mais acuado por votos contrários. “Os parlamentares já descarrilaram sua nova política progressista de meio ambiente e de defesa da Amazônia e dos povos indígenas, destituindo os ministérios do Meio Ambiente de Marina Silva e a questão indígena da ministra Sonia Guajajara”, diz o El País .
O futuro parece mais amargo às vésperas da votação no Congresso que pode anular toda a estrutura do Executivo com seus 37 ministérios que devem ser reduzidos aos 13 que seu antecessor teve, criando um verdadeiro terremoto político, prevê a mídia espanhola.
📙 GLOSSÁRIO:
Com Agências
Gabriela Moreno
Jornalista venezuelano residente no Chile. Graduado pela Universidade de Zulia. Experiência como editor e produtor de conteúdo para mídia impressa e digital com ênfase em fontes políticas e internacionais.
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