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Maduro, blindado e protegido por Lula, escapou da Interpol no Brasil e quer reativar a Unasul

Essa integração tem um alto componente ideológico, e isso foi registrado quando Nicolás Maduro, o ditador da Venezuela, chegou à Unasul, causando comoção. (EFE)
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 por Bernardo Henao Jaramillo

Absurdo: Maduro na Unasul

Para a Colômbia, a reentrada nesta entidade, chame-a de Unasul ou Associação das Nações, como propõe o Petro, realmente não traz nenhuma vantagem, e a familiaridade e proximidade com o ditador venezuelano é mais para disparar os alarmes dentro da Colômbia

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A integração regional rege-se por princípios de afinidade e está correlacionada com o desenho de objetivos específicos. A Unasul (União das Nações Sul-Americanas) surgiu em 2008 e quanto à sua natureza já foi dito que por suas características se assemelha mais a um fórum político que, de acordo com seu preâmbulo e seus objetivos, é um espaço no qual um , integração econômica e política entre os povos dos Estados Partes. Começou a operar em 2011, mas em 2018, devido à sua ineficácia e resultados, vários países optaram por se retirar, incluindo a Colômbia, e outros o fizeram em 2019 e 2020. Foi assim que a Unasul foi reduzida à sua expressão mínima, porque apenas permaneceram nela. Bolívia, Suriname, Guiana e Venezuela.

Agora, os presidentes da Argentina e do Brasil, Alberto Fernández e o recém-eleito (terceira presidência) Luiz Inácio Lula da Silva, anunciam sua reentrada e esta mesma semana, sem sequer ter discutido dentro de nosso país, Gustavo Petro o fez unilateralmente, que Além disso, sugeriu a mudança do nome da entidade para Associação de Nações Sul-Americanas. A mesma chicha em cabaça diferente. Cabe perguntar: uma renomeação muda a verdadeira razão política, para muitos comunistas, daquela organização? A resposta é não. Então, essa integração tem um alto componente ideológico.

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E assim foi registrado quando a cúpula de presidentes sul-americanos realizada em Brasília com o objetivo de reativar a Unasul foi apresentada por Nicolás Maduro, o ditador da Venezuela, causando comoção.

Não houve confirmação de sua chegada, blindado e protegido por Lula, escapou da circular vermelha da Interpol e ali desembarcou, sendo muito bem recebido pelo presidente brasileiro, que se referiu, de forma subjetiva e desafiadora, entre outras coisas, ao fato que a situação da Venezuela era apenas uma “narrativa”. Claro, ele foi prontamente refutado por vários dos líderes presentes, que o lembraram que mais de 7 milhões de imigrantes da Venezuela não é uma narrativa, mas uma realidade assustadora.

Diferentes figuras falaram sobre a manifestação de Lula. Gabriel Boric, presidente do Chile, foi enfático ao afirmar que Maduro era um violador dos direitos humanos. No mesmo sentido se pronunciou o presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, afirmando ser de sua opinião que o segundo ponto a ser discutido se refere à democracia, aos direitos humanos e à proteção das instituições. Por outro lado, a senadora María Fernanda Cabal lembrou que ele (e Hugo Chávez) empobreceu a nação mais rica do continente. E da Human Rights Watch Lula foi lembrado que não é "realista" ignorar a situação na Venezuela. Maduro também foi repreendido pelo desmatamento na Amazônia.

Constatou-se que Maduro não visitava o Brasil desde 2015. Embora o ex-presidente daquele país, Jair Bolsonaro, tenha proibido sua entrada, vale lembrar também que os Estados Unidos oferecem uma recompensa de 15 milhões de dólares por ele. Isso, claro, dificulta sua mobilização, além de ser uma demonstração clara de sua abrangência e ficha criminal.

Vale lembrar que a presença do ditador venezuelano no Brasil provocou forte protesto na Câmara dos Deputados onde, com razão, o chamaram de “assassino”.

Nesse fórum, Maduro e Petro tiveram um encontro amigável, o que causou, como era de se esperar, grande indignação tanto na Colômbia quanto no exterior. O questionado presidente colombiano não escondeu sua felicidade naquele encontro. Ainda mais quando Maduro expressou que Petro se tornou uma peça valiosa na "reconciliação" da Venezuela e que está se tornando um "fiador", o que provavelmente é verdade, enquanto sua atuação como governante da Colômbia é totalmente contrária.

Também é incompreensível que o presidente colombiano tenha autorizado seu ministro das Relações Exteriores a criar, junto com seu homólogo venezuelano, uma "Comissão de Vizinhança e Integração", dado que é um regime altamente questionado.

Mas Petro não apenas se encontrou recentemente com Maduro, como também o fez, nos últimos dias, com o ex-presidente Ernesto "Elefante" Samper, que veio a Caracas para falar com o desolador ditador sobre a retomada do bloco de países.

Nesta intenção o "Elefante" está errado e também, claro, o Petro. Se se trata de ampliar o comércio, o melhor a fazer é fortalecer o Pacto Andino.

Os resultados desta reunião foram tão insignificantes que houve até censura à imprensa, uma vez que não permitiram a transmissão dos chefes de estado visitantes. A declaração final que se conhece não diz nada de importante e eles delegam o trabalho futuro a seus chanceleres. Obviamente não iriam se comprometer quando a maioria dos participantes são signatários e simpatizantes do Foro de São Paulo, conhecido por seus propósitos expansionistas e comunistas.

Para a Colômbia, a reentrada nesta entidade, chame-a de Unasul ou Associação das Nações, como propõe Petro, não traz realmente nenhuma vantagem e a familiaridade e proximidade com o ditador venezuelano é mais para disparar os alarmes dentro da Colômbia e fazer com que o a oposição se torna ainda mais ativa e vigilante. Muito sério é o vídeo em que o presidente dos colombianos aparece elogiando o modelo de governo venezuelano, ou seja, mostrando sua verdadeira face.

Cresce o escândalo das greves na Colômbia e as explicações para elas alarmam a oposição. Armando Benedetti e Laura Saravia são um descrédito para o país, mas também um erro do presidente, que colocou à frente de seu gabinete uma pessoa com pouca experiência e apenas 29 anos. E nomeou como embaixador uma pessoa que está a ser acompanhada no Supremo Tribunal de Justiça num processo por alegado enriquecimento ilícito.


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Com Agências

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