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| Imagem colorida digital de uma variante das células COVID-19 estilizadas para as variantes Alpha, Beta, Gamma, Delta, Omicron COVID. |
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AR NEWS: Brasil, Maceió ,28 de agosto de 2022
O período de incubação de variantes mais recentes do COVID-19 está ficando mais curto, alterando o período de isolamento para pessoas que contraíram o vírus.
Um estudo publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA) analisou 142 estudos e descobriu que o período médio de incubação do SARS-CoV-2 diminuiu com a evolução de novas variantes.
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A pesquisa concluiu que o período de incubação caiu de cerca de cinco dias para pouco mais de três.
Os autores, das Universidades de Pequim e Tsinghua, escrevem: “Os períodos de incubação do COVID-19 causados pelas variantes Alfa, Beta, Delta e Omicron foram de 5,00, 4,50, 4,41 e 3,42 dias, respectivamente”.
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🖥️ FONTES :
Journal of the American Medical Association (JAMA) O estudo JAMA examinou artigos entre 1º de dezembro de 2019 e 10 de fevereiro de 2022. Combinados, os estudos incluíram 8.112 pacientes.
"O período de incubação é um dos parâmetros epidemiológicos mais importantes das doenças infecciosas", afirmam os autores.
“O conhecimento do período de incubação da doença é de grande importância para a definição de casos, gerenciamento de ameaças emergentes, estimativa da duração do acompanhamento para rastreamento de contatos e detecção de casos secundários e estabelecimento de programas de saúde pública para reduzir a transmissão local”.
À medida que o COVID-19 continua a se espalhar pelo mundo, manter-se seguro e atualizado com os conselhos de saúde ainda é fundamental.
No momento da publicação, mais de 80% das 13.369 mortes da Austrália devido ao COVID foram registradas somente em 2022.
"Identificar o período de incubação de diferentes variantes é um fator chave para determinar o período de isolamento", escrevem os autores.
Os pesquisadores observam algumas limitações em seu estudo.
Na maioria dos casos, os dados foram coletados retrospectivamente, resultando em datas exatas incertas de exposição.
Eles também citam a variabilidade nos dados usados para determinar o período médio de incubação e o pequeno número de estudos que analisam o período de incubação causado por diferentes cepas de SARS-CoV-2.
Esse pequeno conjunto de dados exigiu uma generalização cautelosa dos resultados, pois pequenos desvios no tempo de incubação em pessoas de diferentes idades e sexos, por exemplo, não estão claros nos dados.
No entanto, o estudo descobriu que o período médio de incubação em crianças foi menor do que na população em geral.
Os resultados também apontam que “as crianças podem ser uma fonte de transmissão durante o período de incubação viral”.
Embora as crianças geralmente não tenham efeitos imediatos tão graves na saúde do vírus, há sinais de que o COVID pode estar deixando sua marca a longo prazo.
Um estudo publicado no JAMA Pediatrics analisou os sintomas persistentes quatro semanas após as crianças serem infectadas com COVID-19.
A pesquisa sobre Long COVID em crianças saiu da Universidade do Colorado, nos EUA.
Os pesquisadores analisaram os registros de saúde de 660.000 crianças, quase 60.000 das quais deram positivo para COVID-19 entre 1º de março de 2020 e 31 de outubro de 2021.
Em suas descobertas, os cientistas observaram que os sintomas persistentes mais comuns quatro semanas após um teste inicial positivo foram perda de paladar ou olfato e miocardite.
Crianças mais novas com outras condições de saúde que estavam gravemente doentes com COVID-19 corriam o maior risco de problemas de saúde persistentes um mês após a infecção.
📙 GLOSSÁRIO:
Com Agências
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