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Casos de raiva em 2025: vigilância necessária em animais silvestres e urbanos

Em 2025, a situação da raiva no Brasil apresenta desafios e preocupações significativas. Até março de 2025, foram registrados dois casos de raiva humana transmitida por saguis no Nordeste do Brasil. As vítimas não haviam recebido a vacina antirrábica, o que destaca a importância da profilaxia em casos de exposição ao vírus.


Raiva
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Dados Recentes sobre Raiva Humana e Canina

Entre 2010 e 2025, o Brasil registrou um total de 50 casos de raiva humana. Desses, nove foram causados por mordidas de cães, enquanto 22 foram atribuídos a morcegos, refletindo uma mudança nas fontes de infecção, com os morcegos se tornando a principal causa de transmissão.

Além disso, em 2025, houve a confirmação de casos de raiva em morcegos em várias localidades, incluindo Campo Grande e Sorocaba, o que indica um aumento na vigilância e na necessidade de controle da doença em populações de animais silvestres.

Em 2025, o controle da raiva no Brasil enfrentou diversos desafios, refletindo a complexidade da doença e suas fontes de transmissão. Aqui estão os principais pontos relacionados à sua pergunta:

Desafios no Controle da Raiva em 2025

 1. Aumento de Casos em Animais Silvestres: A principal dificuldade tem sido o aumento da transmissão da raiva por morcegos, que se tornou a principal fonte de infecção em humanos. Entre 2010 e 2025, 22 dos 50 casos de raiva humana registrados foram causados por mordidas de morcegos.

 2. Casos em Primatas: Em 2025, foram registrados casos de raiva humana transmitidos por saguis no Nordeste, o que destaca a necessidade de vigilância em relação a diferentes espécies que podem atuar como vetores do vírus.

 3. Atendimentos Crescentes: O número de atendimentos relacionados a mordidas de animais aumentou, com Campinas registrando um recorde de 4.300 atendimentos em 2024, refletindo uma maior conscientização e busca por tratamento após exposições.

Contribuição da Vacinação Antirrábica

A vacinação antirrábica tem sido fundamental na redução de casos de raiva canina no Brasil. Desde a implementação de campanhas de vacinação, o país não registrou casos de raiva humana transmitida por cães nos últimos anos. A vacinação de cães e gatos, juntamente com bloqueios de foco, resultou em uma significativa diminuição das variantes caninas do vírus. Essa estratégia tem sido eficaz, mas a vigilância em relação a outras fontes de infecção, como morcegos e primatas, é crucial.

Regiões com Aumento de Casos em 2025

As regiões que apresentaram aumento nos casos de raiva em 2025 incluem:

 * Nordeste: Esta região foi a mais afetada, com casos de raiva humana transmitidos por saguis e um histórico de infecções por morcegos.

 * Norte: Também registrou um número significativo de casos, especialmente relacionados a morcegos.

Relação entre Raiva Humana e Transmissão por Morcegos

A transmissão da raiva por morcegos é uma preocupação crescente no Brasil. Dados indicam que, de 2005 a 2024, houve um aumento de 62% nos registros de raiva em morcegos, refletindo uma mudança na dinâmica da doença. Os morcegos são agora a principal fonte de infecção para humanos, superando a transmissão por cães, que era a mais comum anteriormente.

Medidas de Prevenção Após Mordidas de Animais Suspeitos

Após mordidas ou arranhaduras de animais suspeitos, as seguintes medidas de prevenção são recomendadas:

 * Lavar a área afetada: A vítima deve lavar imediatamente a região com água e sabão.

 * Buscar atendimento médico: É crucial procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) o mais rápido possível para avaliação e, se necessário, iniciar o esquema de vacinação antirrábica.

Essas medidas são essenciais para prevenir o desenvolvimento da doença, que tem uma letalidade próxima de 100% uma vez que os sintomas se manifestam. A profilaxia pós-exposição é a única forma eficaz de evitar a infecção após a exposição ao vírus da raiva.

Prevenção e Tratamento

A prevenção continua a ser a melhor estratégia contra a raiva. O Ministério da Saúde recomenda que, em casos de mordidas ou arranhaduras por animais suspeitos, as vítimas devem procurar imediatamente uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para avaliação e, se necessário, iniciar o esquema de vacinação antirrábica.

A vacinação de cães e gatos tem sido eficaz na redução de casos de raiva canina, com o Brasil não registrando infecções caninas nos últimos anos, mas a vigilância em relação a outras fontes de transmissão, como morcegos e primatas, é crucial para evitar novos surtos.

Em resumo, a raiva continua a ser uma questão de saúde pública no Brasil em 2025, com a necessidade de atenção contínua e medidas de prevenção eficazes para proteger tanto a população humana quanto os animais.

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