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Mais de 7 milhões de americanos não sabem que têm comprometimento cognitivo leve

portadores de MCI


O MCI, por definição, não acarreta incapacidade, sendo uma fase intermediária entre o envelhecimento saudável e a demência. Contudo, subestimar sua importância pode ter implicações profundas. Estudos recentes revelam uma discrepância notável entre o número esperado de diagnósticos de MCI e aqueles efetivamente realizados.

Em uma pesquisa publicada na revista Alzheimer's Research & Therapy, dados de 40 milhões de beneficiários do Medicare, com 65 anos ou mais, foram analisados. Surpreendentemente, menos de 8% dos casos previstos de MCI foram diagnosticados. Em termos tangíveis, isso implica que cerca de 7,4 milhões de indivíduos, previstos como portadores de MCI, baseando-se em critérios demográficos, não receberam o diagnóstico adequado. Esta descoberta desperta preocupações significativas, pois, para muitos, o diagnóstico representa o primeiro passo crucial em direção a tratamentos e intervenções apropriados.

Outro estudo, publicado no Journal of Prevention of Alzheimer's Disease, investigou a prática médica e revelou que 99% dos médicos de cuidados primários subdiagnosticaram o MCI. Esta subdiagnóstico generalizado é multifacetado. Pode ser atribuído à falta de conscientização por parte dos pacientes, à dificuldade dos médicos em reconhecer sinais sutis ou à ausência de tempo dedicado a avaliações cognitivas detalhadas durante as consultas médicas. Esta última razão é particularmente crucial, visto que a detecção do comprometimento cognitivo não é tarefa complexa, mas requer um planejamento cuidadoso e tempo dedicado.

A disparidade nos diagnósticos torna-se ainda mais alarmante quando consideramos que certos grupos, especialmente aqueles social e economicamente desfavorecidos, são desproporcionalmente afetados. Fatores como doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão aumentam o risco de declínio cognitivo, incluindo demência. Curiosamente, estes problemas de saúde são mais prevalentes entre aqueles com menor nível de educação, bem como entre negros e hispânicos-americanos. A detecção insuficiente nestes grupos aprofunda ainda mais as disparidades em saúde, uma realidade preocupante que merece nossa atenção urgente.

Para abordar esta lacuna preocupante, medidas proativas são essenciais. Focar na detecção baseada em risco, direcionando atenção e recursos para os indivíduos com maior probabilidade de desenvolver MCI, emerge como uma estratégia promissora. Além disso, a integração de testes digitais prévios às consultas médicas pode democratizar o acesso às avaliações cognitivas, permitindo que mais pessoas conheçam seu risco cognitivo e compreendam seu estado atual.

É vital sublinhar que, embora o MCI não cause incapacidade imediata, a intervenção precoce é crucial. O cérebro possui uma capacidade limitada de recuperação; as células cerebrais perdidas não se regeneram e qualquer dano irreversível não pode ser reparado. Portanto, para o MCI causado pela doença de Alzheimer, cada dia conta. O tratamento precoce não apenas melhora a qualidade de vida, mas também oferece a possibilidade de preservar as funções cognitivas essenciais por mais tempo.

Em última análise, a conscientização sobre o MCI e sua detecção precoce não apenas beneficia os indivíduos afetados, mas também fortalece nossa sociedade como um todo. Ao enfrentar esta questão com sensibilidade, compreensão e uma abordagem informada, podemos estender uma mão solidária àqueles que enfrentam desafios cognitivos, proporcionando-lhes um caminho para uma vida mais plena e significativa.
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