Impacto da parada cardíaca em adultos asiáticos nos eua

Homem atleta segurando seu peito - dor aguda sofrendo de ataque cardíaco enquanto fazia exercícios no parque

Pesquisa indica diferenças de sobrevivência em adultos asiáticos após parada cardíaca

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Estudo revela desigualdades em sobrevivência após parada cardíaca em adultos asiáticos

Uma nova pesquisa indica que adultos asiáticos nos Estados Unidos que experimentam uma parada cardíaca têm uma probabilidade menor de sobreviver em comparação com adultos brancos, mesmo quando recebem RCP (ressuscitação cardiopulmonar).

Embora adultos asiáticos apresentem taxas similares de RCP após uma parada cardíaca, eles têm uma taxa de sobrevivência até a alta hospitalar 8% menor do que adultos brancos. Além disso, a análise de quase 279.000 casos de paradas cardíacas fora do hospital revelou que eles são 15% menos propensos a ter resultados cognitivos favoráveis.

O Dr. Paul Chan, pesquisador envolvido no estudo e professor de medicina no Saint Luke's Mid America Heart Institute e na University of Missouri-Kansas City, comentou que, embora a RCP realizada por espectadores seja frequentemente um indicador forte de sobrevivência após uma parada cardíaca fora do hospital, não está claro o que exatamente está levando a menor taxa de sobrevivência entre adultos asiáticos.

É importante esclarecer que uma parada cardíaca é a perda abrupta da função cardíaca em uma pessoa sem doença cardíaca prévia, sendo causada por um problema elétrico no coração, diferindo de um ataque cardíaco.

O Dr. Chan expressou surpresa com as constatações de que as taxas de RCP realizadas por espectadores em adultos asiáticos foram equivalentes às de adultos brancos, dado que pesquisas anteriores já haviam indicado que pessoas negras e hispânicas com paradas cardíacas fora do ambiente hospitalar tinham taxas bem mais baixas de RCP realizada por espectadores em comparação com pessoas brancas.

Enquanto a comunidade asiática nos EUA abrange uma grande diversidade de tons de pele, a equipe de pesquisa esperava, inicialmente, encontrar taxas mais baixas de RCP realizada por espectadores em adultos asiáticos em comparação com adultos brancos, de acordo com o Dr. Chan.

O Dr. Joseph Wu, presidente voluntário da American Heart Association e diretor do Stanford Cardiovascular Institute, considerou encorajador o fato de as taxas de RCP em adultos asiáticos serem comparáveis às de adultos brancos. No entanto, ele ressaltou que a análise indica a necessidade de pesquisas adicionais para compreender melhor a discrepância na sobrevivência pós-RCP e os resultados neurológicos em adultos asiáticos após paradas cardíacas fora do hospital.

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Com Agências :

JAHA

https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/JAHA.123.030087
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