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Estudo identifica ligação genética entre população Afro-Americana e gravidade de derrames

Desvendando a Suscetibilidade a Derrames em Afro-Americanos: Gene de Coagulação é Foco de Pesquisa

Homem verificando Tensão Arterial



AR News

A população negra é frequentemente mais suscetível a sofrer derrames graves, e cientistas têm há muito tempo buscado entender as razões por trás dessa tendência.

Progresso na Investigação: Gene Relacionado à Coagulação Lança Luz sobre Derrames em Afro-Americanos

Uma nova pesquisa sugere que a causa pode estar relacionada a uma variante específica de um gene envolvido na coagulação sanguínea.

De acordo com o Dr. Calvin Smith, professor assistente de medicina interna na Meharry Medical College em Nashville, Tennessee, essa descoberta pode ter um impacto significativo na abordagem do tratamento de derrames em afro-americanos. Ele observa que essa revelação pode transformar completamente a maneira como esses casos são tratados.

Publicado recentemente no Journal of Clinical Investigation, o estudo utilizou camundongos com uma variante particular do gene PAR4, a qual é mais comumente encontrada em indivíduos negros do que em brancos. Essa variante, conhecida como alelo A, está presente em cerca de 60% dos negros e 20% dos brancos. O gene PAR4 está associado a uma maior agregação plaquetária, o que resulta em uma coagulação sanguínea mais acentuada. Enquanto a coagulação é essencial para estancar o sangramento após uma lesão, ela também pode causar derrames ao obstruir o fluxo sanguíneo para o cérebro.

Robert Campbell, autor sênior do estudo e professor na Escola de Medicina da Universidade de Utah, explicou que quando as plaquetas tornam-se hiperativas ou disfuncionais, aumenta o risco de ataques cardíacos, derrames e trombose venosa. Ele ressaltou que há evidências indicando uma maior incidência de derrames em indivíduos negros e que o estudo procurou verificar se camundongos com a variante específica do gene teriam piores resultados e complicações em casos de derrame.

O estudo começou com a análise de 7.620 participantes negros, examinando o gene PAR4. Os resultados mostraram que aqueles que carregavam duas cópias do alelo A tinham maior probabilidade de sofrer derrames e uma recuperação mais difícil após o evento. Os pesquisadores então realizaram experimentos em camundongos, substituindo um dos genes dos animais pela versão equivalente do alelo A. Os camundongos com essa variante genética tiveram piores desfechos em casos de derrame quando comparados aos demais.

Além disso, os cientistas testaram medicamentos comuns para derrame, como aspirina e ticagrelor (Brilinta), em camundongos. Eles constataram que esses medicamentos protegiam camundongos com a variante PAR4 encontrada em indivíduos brancos, mas não tiveram o mesmo efeito nos camundongos com a variante predominante entre os negros.

Campbell ressaltou a importância de uma maior diversidade racial nos testes médicos e salientou que a medicina de precisão depende da participação variada em estudos. O Dr. Smith destacou que, como afro-americanos, é crucial participar de pesquisas desse tipo para que suas necessidades e características sejam adequadamente consideradas nos tratamentos médicos.


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