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Nise da Silveira (1905–1999), médica brasileira e pioneira da psiquiatria de reabilitação - Cambridge University

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Nise da Silveira (1905–1999), médica alagoana, brasileira e pioneira da psiquiatria de reabilitação

Dra. Nise
Dra. Nise da Silveira aqui retratada pelo professor Dr. Eduardo Bastos



AR NEWS NOTÍCIAS 14 de maio de 2022

Publicado online pela Cambridge University
Por Christopher Kowalski

'Para navegar contra a corrente, são necessárias essas raras qualidades: espírito de aventura, coragem, perseverança e paixão'

– Nise da Silveira

Em uma época em que lobotomias, eletrochoques e terapias com insulina ainda eram a norma na psiquiatria brasileira, Nise da Silveira se destacou como uma voz singular defendendo uma abordagem mais gentil e relacional no tratamento de pessoas com problemas de saúde mental. Apesar de trabalhar em uma arena dominada por homens, ela lutou apaixonadamente contra o status quo e foi fundamental para estabelecer as terapias ocupacionais como um tratamento válido na esquizofrenia e outras condições psiquiátricas crônicas no Brasil, mudando a forma como a reabilitação era vista e praticada em sua terra natal. terra.

Sempre revolucionária, Nise encontrou inspiração em muitas ideias e formas de pensar contraculturais, tanto no campo da psiquiatria como fora dele. 

Em 1934, foi presa por 18 meses por possuir literatura marxista 'subversiva', tendo sido denunciada à ditadura Vargas por uma enfermeira com quem trabalhava. Ao retornar à prática psiquiátrica, da Silveira ficou cada vez mais desiludida com a aplicação do que via como tratamentos agressivos e desumanos na saúde mental. Inspirada pelo trabalho de RD Laing, David Cooper e Maxwell Jones, ela começou a desenvolver formas novas e mais compassivas de trabalhar com aqueles que sofrem de doenças crônicas. Isso a levou a fundar a Seção de Terapêutica Ocupacional e Reabilitação no Centro Psiquiátrico de Pedro II, Rio de Janeiro, em 1946. Aqui, ela organizou oficinas de pintura e escultura onde os pacientes eram incentivados a experimentar com novos meios de expressão emocional. Devota de Carl Gustav Jung, da Silveira aplicou ideias junguianas à interpretação dos trabalhos de seus pacientes na tentativa de desenvolver uma compreensão mais profunda e pessoal dos indivíduos sob seus cuidados e dos processos psicóticos subjacentes aos seus sintomas. O sucesso dessa abordagem foi evidente desde o início e muitos dos pacientes de Silveira conseguiram se reintegrar com sucesso à sociedade. ela organizou oficinas de pintura e escultura onde os pacientes foram encorajados a experimentar novos meios de expressão emocional. Devota de Carl Gustav Jung, da Silveira aplicou ideias junguianas à interpretação dos trabalhos de seus pacientes na tentativa de desenvolver uma compreensão mais profunda e pessoal dos indivíduos sob seus cuidados e dos processos psicóticos subjacentes aos seus sintomas. O sucesso dessa abordagem foi evidente desde o início e muitos dos pacientes de Silveira conseguiram se reintegrar com sucesso à sociedade. ela organizou oficinas de pintura e escultura onde os pacientes foram encorajados a experimentar novos meios de expressão emocional. Devota de Carl Gustav Jung, da Silveira aplicou ideias junguianas à interpretação dos trabalhos de seus pacientes na tentativa de desenvolver uma compreensão mais profunda e pessoal dos indivíduos sob seus cuidados e dos processos psicóticos subjacentes aos seus sintomas. O sucesso dessa abordagem foi evidente desde o início e muitos dos pacientes de Silveira conseguiram se reintegrar com sucesso à sociedade. trabalha na tentativa de desenvolver uma compreensão mais profunda e pessoal dos indivíduos sob seus cuidados e dos processos psicóticos subjacentes aos seus sintomas. O sucesso dessa abordagem foi evidente desde o início e muitos dos pacientes de Silveira conseguiram se reintegrar com sucesso à sociedade. trabalha na tentativa de desenvolver uma compreensão mais profunda e pessoal dos indivíduos sob seus cuidados e dos processos psicóticos subjacentes aos seus sintomas. O sucesso dessa abordagem foi evidente desde o início e muitos dos pacientes de Silveira conseguiram se reintegrar com sucesso à sociedade.
Médica Alagoana Nise da Silveira
Médica Alagoana Nise da Silveira


As obras destes pacientes acabaram por ser celebradas no Museu de Imagens do Inconsciente, fundado por Silveira em 1952. O museu mantém-se em funcionamento até aos dias de hoje e conta com mais de 350 000 obras de pacientes da década de 1940 até hoje.

Nise da Silveira passou a fundar a Casa das Palmeiras em 1956, uma clínica dedicada à reabilitação de ex-pacientes de hospitais psiquiátricos que evitava a institucionalização e restrição da liberdade de seus frequentadores. Ela foi pioneira na pesquisa do potencial terapêutico de animais em recuperação, nomeando-os seus 'coterapeutas', e seu trabalho inspirou a criação de centros culturais e instituições terapêuticas no Brasil e no exterior. Ela morreu aos 94 anos, deixando para trás um legado verdadeiramente único. Sua paixão e devoção ao valor da conexão emocional, criatividade e compaixão são lembretes da importância dessas qualidades tanto no tratamento quanto na reabilitação de pessoas com doenças mentais.
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