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Pró-Saúde nega comprar medicamentos de laboratórios ligados a Carlinhos Cachoeira



OS diz que nunca se furtou a "prestar quaisquer esclarecimentos quando solicitados", e que os contratos de compra e os valores gastos constam da prestação de contas enviadas à Sesau 




Em nota, a organização social Pró-Saúde garantiu que nunca realizou compra de medicamentos de qualquer dos laboratórios supostamente ligados ao contraventor Carlinhos Cachoeira. O deputado estadual Stalin Bucar (PR) apresentou requerimento nessa terça-feira, 15, para que o secretário estadual de Saúde, forneça os contratos de compra e um relatório detalhado com a quantidade de valores gastos na aquisição de medicamentos feitos pela Organização Pró-Saúde, desde que assumiu 17 dos 19 hospitais do Estado.

"Reiteramos aqui que nunca nos furtamos de prestar quaisquer esclarecimentos quando solicitados, e que os contratos de compra e os valores gastos na aquisição de medicamentos feitos pela Organização Social constam nos relatórios de prestação de contas mensal enviadas à Sesau – Secretaria de Estado da Saúde", diz a nota da Pró-Saúde.

Conforme Stalin, na tarde desta quarta-feira, 16, será entregue à própria OS um requerimento também pedindo um relatório detalhado de compra de medicamentos à organização.

Nesta quarta, o CT divulgou que o inquérito da Polícia Federal sobre a Operação Monte Carlo reforça as suspeitas do parlamentar de que laboratórios de remédios ligados ao grupo do contraventor Carlinhos Cachoeira possam estar fornecendo remédios à rede estadual de hospitais. O CT teve acesso a trecho do inquérito da Polícia Federal muito resumido sobre o assunto.

Contudo, o documento da PF, reproduzido do inquérito pelo próprio portal, deixa claro o recado ouvido pelos policiais nas gravações telefônicas, no dia 11 de abril do ano passado: "Cláudio fala que é para Carlinhos entrar com empresa distribuidora de medicamentos em Tocantins, pois eles (governador?) devem favor pro Carlinhos". O "governador" colocado com ponto de interrogação e entre parênteses foi uma observação feita pela própria Polícia Federal. Cláudio, no caso, seria o diretor afastado da Delta, Cláudio Abreu, com estreitas relações com políticos do Tocantins e que também está preso.

No dia 23 de março, o CT publicou uma pesquisa feita ao site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelando que um sócio do contraventor Carlinhos Cachoeira e do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), o empresário Marcelo Henrique Limírio, havia doado R$ 300 mil para o Comitê Financeiro Único do PSDB no Tocantins, partido do governador Siqueira Campos (PSDB). A pesquisa informou ainda que o depósito da doação foi feito em dinheiro no dia 29 de outubro, ou seja, após as eleições de 2010.

Confira a seguir a íntegra da nota da Pró-Saúde:

"NOTA DE ESCLARECIMENTO

Esclarecemos que a Pró-Saúde - Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, desde que assumiu o gerenciamento de 17 hospitais públicos tocantinenses, nunca realizou nenhuma compra de medicamentos de laboratórios supostamente ligados a Carlinhos Cachoeira citados na reportagem deste portal. Afirmamos que não há, nem jamais houve, qualquer ligação da Pró-saúde com o mesmo.

Reiteramos aqui que nunca nos furtamos de prestar quaisquer esclarecimentos quando solicitados, e que os contratos de compra e os valores gastos na aquisição de medicamentos feitos pela Organização Social constam nos relatórios de prestação de contas mensal enviadas à Sesau – Secretaria de Estado da Saúde.

Palmas, 16 de maio de 2012"

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