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O HGE no caminho" certo" : Rumo ao fundo do Poço !


A direção do HGE continua sem receber as devidas ATENÇÕES das autoridades superiores, em relação ao gerenciamento daquela unidade.

Corredores super/hiper- lotados, pacientes espalhados pelo chão em macas duras e sem o mínimo conforto;até mesmo internados em cadeiras.

Tudo leva a crer, que Por falta de verbas, o hospital continua na sua marcha fúnebre para o rumo certo: O fundo do Poço.

Logo na entrada do HGE, nota-se um "noite de horrores" por falta de lâmpadas e postes quebrados. ( risco de assaltos)

Tomógrafo sem funcionar há mais de uma semana, falta de Kits de suturas, o que obriga aos acadêmicos iniciantes a trabalhar na forma do improviso, repercutindo negativamente no aprendizado.

Enquanto não se tomar uma providência mais séria e rigorosa, dentro em breve, as Escolas de Medicina irão suspender os estágios nos hospitais de Emergência e Maternidades do Estado.

Falou-se em criar Residência Médica naquela unidade Hospitalar.

Já imaginou qual o grau de formação desses Residentes?

O problema do HGE é nosso velho conhecido .

Fora os graves problemas,resta ainda a Imensurável insatisfação que habita em todos os níveis de funcionários: falta de alojamentos que ofereçam o mínimo de conforto, afinal de contas,instalações sanitárias adequadas e isentas de insalubridade são normas do próprio Ministério da saúde e da Vigilância sanitária.

Não adianta mudanças de gestores,mas mudanças de atitudes que respeitem aos funcionários,estagiários e acima de tudo aos pacientes.

E isso deve partir da secretaria de saúde e dos governantes, principalmente quando se paga uma fortuna para se ter sem licitação uma consultoria  na saúde(Sesau privatiza administração do Hospital Geral do Estado (HGE) e Unidade de Emergência do Agreste de Alagoas)

A população agradece.

José Roberto de Moraes

E-mail recebido do Dr. José Roberto e autorizado sua publicação.

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2 Comentários
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  1. Sou Acadêmica de Medicina e estou passando pelo estágio obrigatório no HGE. É lamentável que tenhamos que passar pelo citado estágio apenas e tão somente por obrigação. Somos mão de obra barata (pq não dizer gratuita já que o é), nada além disso.Alí aprendemos a tratar pacientes como se estivessemos em uma guerra. Falta-nos tudo...orientação à altura, condições à altura para um aprendizado satisfatório. Somos obrigados a encarar de frente o sofrimento alheio como algo banal e desmerecido de um cuidado maior. Quanto ao quarto dos acadêmicos... me envegnha até falar à respeito. As fotos do mesmo não são essas que estão postadas; numa breve descrição do que é eu diria, trata-se de um cômodo no pior lugar do antigo HPS, temos que nos esgueirar entre os beliches que ficam quase colados um no outro, a ventilação é precária, quase nenhuma, o lustre está pendurado com a fiação à mostra, o cheiro, ou melhor, FÊDOR do quarto é insuportável... um misto de madeira velha e mofo. Para uma coisa está me servindo esse estágio...ter certeza de onde, definitivamente, não trabalharei depois de formada.

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  2. Andrea,
    Concordo plenamente com as suas observações.As fotos foram cedidas pelo Thiago, acadêmico de medicina e retratam sucatas em alojamentos do HGE.
    Atenciosamente
    Mário Augusto

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