Sigilo Supremo: O Brasil da “Demogracinha”
No Brasil, sigilo não é exceção. É regra para quem tem as conexões certas. O resto é só teatro para manter a plateia distraída.
Mais um capítulo da novela “Justiça para quem pode pagar”. O ministro Dias Toffoli, do STF, decidiu jogar uma cortina de ferro sobre a ação da defesa de Daniel Vorcaro, que tenta barrar a operação que o colocou atrás das grades. Sigilo máximo, porque transparência é só para o povão, né?
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| Daniel Vorcaro e Dias Toffoli |
Enquanto isso, o cidadão comum segue sendo tratado como suspeito até provar o contrário, e ministros do Supremo continuam circulando em eventos de luxo bancados por patrocinadores misteriosos. O Brasil virou o país onde juiz não precisa explicar nada, basta decretar sigilo e esperar o assunto sumir do noticiário.
Resumo do roteiro:
Ministro do STF decreta sigilo máximo em ação de interesse público.
O mesmo ministro já participou de evento patrocinado por banco envolvido no caso.
Nenhuma explicação sobre quem pagou as contas.
Transparência? Só para inglês ver — literalmente.
Se alguém ainda acha que o sistema é feito para proteger o cidadão, é porque não está prestando atenção.
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Agora, o detalhe que fede a conflito de interesse: Toffoli já foi estrela de evento jurídico em Londres, patrocinado pelo Banco Master — o mesmo banco que aparece no noticiário sempre que tem rolo grande. Até hoje, ninguém sabe quem pagou as despesas do ministro nessa viagem. Transparência? Só se for no discurso.
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