Na madrugada de 2 de dezembro de 2025, Jucimar Fonseca da Silva, ex-coordenador-geral de Pagamentos e Benefícios do INSS, foi preso após um depoimento que durou cerca de nove horas na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga fraudes no instituto. A prisão foi determinada pelo presidente da CPMI, senador Carlos Viana, devido a supostas contradições nas declarações de Jucimar e sua recusa em comparecer a convocações anteriores.
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| O ex-coordenador de pagamentos do INSS Jucimar Fonseca da Silva foi levado para a Delegacia do Senado após ter a prisão em flagrante decretada na CPI do INSS, depois de 9 horas de depoimento Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado |
Durante o depoimento, Jucimar foi questionado sobre sua participação na liberação de descontos em massa na folha de pagamento de aposentados e pensionistas, mesmo após pareceres contrários do Ministério Público. Ele alegou que suas decisões eram meramente técnicas e que não tinha poder decisório sobre os contratos suspeitos, mas essa defesa não convenceu os membros da comissão. Viana criticou a postura de Jucimar, afirmando que "quem nada deve não foge" e que sua recusa em comparecer anteriormente levantou suspeitas sobre sua inocência.
A CPMI investiga um esquema de fraudes que resultou em descontos bilionários nos benefícios de aposentados e pensionistas, e Jucimar é acusado de ter facilitado esses processos ao assinar pareceres favoráveis a entidades investigadas por irregularidades. A situação de Jucimar após a prisão, incluindo a possibilidade de pagamento de fiança, ainda não foi esclarecida até o momento da reportagem.
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