Se alguém achou que ia rolar clima de romance entre o governo Lula e a equipe de Trump, pode tirar o cavalinho da chuva. O trio escalado por Trump — Jamieson Greer (Trade Representative), Scott Bessent (Treasury Secretary) e Marco Rubio (Secretary of State) — não está ali para fazer média ou trocar afagos diplomáticos. Eles foram escolhidos justamente porque sabem jogar duro e não têm paciência para enrolação de burocrata.
A equipe que Donald Trump escalou para negociar com o governo Lula sobre tarifas inclui Jamieson Greer, Scott Bessent e Marco Rubio. Cada um deles traz uma bagagem significativa para as negociações, refletindo a complexidade das relações comerciais entre os EUA e o Brasil.
Jamieson Greer é o representante comercial dos EUA e tem um histórico de trabalho em políticas protecionistas, tendo atuado como chefe de gabinete do ex-representante comercial Robert Lighthizer. Greer é conhecido por sua abordagem firme em negociações comerciais e por defender os interesses americanos em acordos internacionais.
Scott Bessent, por sua vez, é o secretário do Tesouro dos EUA e tem uma longa carreira no setor financeiro, incluindo passagens por grandes fundos de investimento. Ele é visto como um defensor das políticas econômicas de Trump, especialmente em relação a tarifas e comércio internacional. Bessent tem sido uma figura chave nas negociações de tarifas, buscando soluções que possam beneficiar a economia americana sem prejudicar as relações com o Brasil.
Marco Rubio, o secretário de Estado, é um político influente e próximo da família Bolsonaro. Ele tem um histórico de apoio a sanções contra autoridades brasileiras e é considerado um dos principais porta-vozes da política externa americana em relação ao Brasil. Sua posição pode trazer uma perspectiva mais ideológica às negociações, misturando interesses econômicos com considerações políticas.
A combinação desses três indivíduos sugere que as negociações podem ser intensas e complexas, refletindo tanto interesses econômicos quanto políticos.
O que está rolando nas negociações Brasil-EUA sobre tarifas
Trump aumentou as tarifas sobre produtos brasileiros para 50% (antes era 10%) em agosto, como resposta direta à perseguição política contra Bolsonaro e aliados. O recado foi claro: se o Brasil quer brincar de tribunal de exceção, vai sentir no bolso.
Lula correu para tentar reverter o estrago, dizendo que foi “um erro” e que o Brasil é vítima, mas Trump não está nem aí para choradeira. Ele deixou claro que só vai negociar se houver respeito ao devido processo e fim da perseguição política.
A equipe americana — Greer, Bessent e Rubio — já deixou claro que não vai aliviar enquanto o Brasil não parar de usar o judiciário como arma política. Eles vão negociar, sim, mas com faca nos dentes.
Clima de “muito amor”? Só se for amor ao interesse nacional
O governo Lula está desesperado para suspender as tarifas durante as negociações, mas não está claro se os EUA vão topar. O time de Trump sabe que tem a vantagem e não vai abrir mão fácil.
Enquanto isso, setores como o agronegócio brasileiro estão sentindo o baque: exportações de carne e café para os EUA já estão sendo afetadas, e o Brasil está cada vez mais dependente da China.
O Brasil tenta vender otimismo, mas a verdade é que está negociando de calças arriadas. O time de Trump não vai dar colher de chá para quem persegue oposição e depois pede “diálogo”.
Se alguém esperava “muito amor” nessas negociações, vai acabar vendo só cobrança, pressão e, se vacilar, mais tarifa. O recado está dado: ou o Brasil muda o jogo, ou vai continuar pagando caro — literalmente.
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