Estado de Direito em queda livre: o Brasil melhora no papel, mas continua quebrado na realidade
Relatório Rule of Law Index 2025 — O que realmente importa!
O World Justice Project (WJP) soltou o relatório 2025 do Rule of Law Index, e o cenário global é um verdadeiro desfile de retrocessos. O Brasil, claro, não ficou de fora desse vexame internacional.
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| O colapso silencioso da justiça: Rule of Law Index 2025 expõe a crise global — e o fracasso persistente do Brasil |
Resumo Global: O Estado de Direito está em queda livre
68% dos países pioraram em 2025. O tal “recessão do Estado de Direito” acelerou: mais países regrediram do que melhoraram, e a média global caiu 0,5%.
Autoritarismo em alta: O relatório destaca o aumento de práticas autoritárias, com enfraquecimento de freios e contrapesos, menos independência judicial e restrição de liberdades civis.
Justiça cada vez mais politizada: O Judiciário perdeu espaço para o Executivo em muitos países, e a influência política sobre decisões judiciais só cresceu.
Liberdades civis sob ataque: Mais de 70% dos países viram retrocessos em participação cívica, liberdade de expressão e direito de associação.
Brasil em 2025: Subiu um degrau, mas continua atolado
Ranking: Brasil ficou na 78ª posição entre 143 países, com pontuação de 0,50 (escala de 0 a 1). Subiu 3 posições, mas não se iluda: continua abaixo da média global.
Variação: Pequeno avanço de +1,1% na pontuação geral, mas nada que mude o quadro de fundo.
Comparação regional: O Brasil segue atrás de vizinhos como Uruguai (23º, 0,72), Costa Rica (28º, 0,68) e Chile (35º, 0,66). Só não está no fundo do poço porque tem países como Haiti (140º, 0,32) e Venezuela (143º, 0,26) para fazer companhia.
Principais fatores do índice
O relatório avalia 8 dimensões:
Limites ao poder do governo
Ausência de corrupção
Governo aberto
Direitos fundamentais
Ordem e segurança
Aplicação regulatória
Justiça civil
Justiça criminal
O Brasil segue tropeçando feio em:
Corrupção: O Legislativo brasileiro continua sendo um dos mais corruptos do mundo.
Imparcialidade judicial: O Judiciário ainda é visto como parcial e vulnerável à influência política.
Justiça criminal: Sistema lento, ineficaz e com baixa confiança da população.
Tendências globais e regionais
Retrocesso acelerado: O relatório mostra que, após uma breve recuperação pós-pandemia, o mundo voltou a andar para trás em Estado de Direito.
Freios e contrapesos em colapso: O Legislativo e o Judiciário perderam força para o Executivo em mais de 60% dos países.
Civic space(Espaço Civil) encolhendo: Liberdade de expressão, participação cívica e direito de protesto estão sendo podados em mais de 70% dos países.
Mensagem do relatório
O WJP não faz rodeios: construir instituições resilientes leva anos, mas destruí-las é rapidinho. O relatório serve de alerta para quem ainda acha que democracia e Estado de Direito são garantias eternas.
Resumo prático para o Brasil
Subiu 3 posições, mas continua patinando na lama da corrupção e da justiça ineficaz.
- O Legislativo brasileiro é um dos campeões mundiais em corrupção.
- O Judiciário segue sendo visto como parcial e politizado.
- O cidadão comum continua pagando a conta da farra institucional.
Se alguém acha que o Brasil está melhorando de verdade, é porque nunca precisou depender da justiça ou cobrar honestidade dos políticos. O relatório só confirma o que todo brasileiro já sente na pele: o sistema está quebrado, e a conta sempre sobra para o contribuinte.
Quer o relatório completo?
Baixe aqui (PDF oficial)
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