O ministro Alexandre de Moraes promoveu alterações no texto da decisão, incluindo correções gramaticais, sem registrar formalmente as modificações no processo.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), fez uma correção em um despacho recente, onde trocou a palavra "mas" por "mais", um erro gramatical que rapidamente se tornou viral nas redes sociais. A correção foi realizada em um documento datado de 24 de julho de 2025, que abordava medidas cautelares impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O trecho original, que continha o erro, foi amplamente comentado e ironizado, especialmente por críticos da decisão.
![]() |
| Ezequiel Silveira |
Ezequiel Silveira, advogado de vítimas do 8 de janeiro, expressou sua indignação em relação à recente decisão do ministro Alexandre de Moraes, que alterou um despacho judicial sem a devida formalização. Silveira destacou que a mudança de "A justiça é cega mais não é tola" para "mas não é tola" foi feita sem qualquer registro oficial, o que levanta sérias preocupações sobre a integridade do processo judicial. Ele comparou essa prática a arrancar páginas de um processo físico, o que pode configurar crime de responsabilidade segundo a Lei do Impeachment. Essa situação é vista como parte de um padrão de arbítrio judicial, que Silveira e outros críticos têm denunciado em relação às ações de Moraes
