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Maceió AL - -

Zambelli foge para a Europa e entra na mira da Interpol após condenação no STF

Interpol persegue deputada Carla Zambelli por ordem do STF


Em 3 de junho de 2025, o Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, solicitou à Interpol a inclusão da deputada federal Carla Zambelli (PL) na lista vermelha de procurados. Condenada a 10 anos de prisão por orquestrar um ataque cibernético ao Conselho Nacional de Justiça em 2023, Zambelli fugiu do Brasil rumo à Europa, possivelmente à Itália, país do qual também é cidadã.

Falta de Transparência e Debate Institucional

A maneira como Moraes conduz alguns processos também é criticada por falta de transparência e pela dificuldade de acesso a autos e justificativas jurídicas. Muitas decisões ocorrem sob sigilo, e há alegações de que investigados não têm acesso pleno aos motivos das ordens judiciais.

Além disso, sua atuação firme — em muitos casos sem consulta ao colegiado — é vista como uma prática que enfraquece o debate democrático dentro do próprio STF, esvaziando a pluralidade de opiniões entre os ministros.

Êxodo conservador: Zambelli e aliados deixam o Brasil sob acusações e alegações de perseguição

Politização e Parcialidade

Setores da direita e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro acusam Moraes de parcialidade política. Segundo eles, há um padrão seletivo nas ações do ministro, que atuaria com mais rigor contra conservadores e bolsonaristas, enquanto seria mais leniente com setores progressistas ou de esquerda.

Essa percepção foi reforçada por episódios como a prisão de aliados de Bolsonaro, como o ex-deputado Daniel Silveira, e medidas contra Carla Zambelli, enquanto figuras de outros espectros políticos raramente enfrentam o mesmo nível de rigor.

Para críticos, isso mina a confiança no STF e sugere uma judicialização da política, em que decisões jurídicas acabam por influenciar diretamente o cenário político nacional.

As Alegações de Moraes

A ação criminosa envolveu a inserção de documentos judiciais falsos com ajuda do hacker Walter Delgatti, incluindo um mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes. Além da prisão, o Supremo Tribunal Federal impôs multa de R$ 2 milhões por danos morais.

Zambelli alega perseguição política e anunciou que pedirá afastamento do mandato. Sua defesa questiona a imparcialidade do julgamento virtual e a validade das provas. Ela também responde a outro processo por porte ilegal de arma e perseguição a um jornalista, com pena de cinco anos ainda pendente de decisão final.

O caso ocorre em meio a um movimento maior de exílio de figuras conservadoras, como Eduardo Bolsonaro, que se mudou para os EUA em 2025 alegando perseguição. Outros nomes, como Allan dos Santos e Monark, também deixaram o país. O fenômeno levanta debates sobre a liberdade de expressão, o papel do Judiciário e a polarização política no Brasil.
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