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Maceió AL - -

Quais foram as reações internacionais às declarações de Lula sobre Israel e Gaza?

As declarações de Luiz Inácio Lula da Silva sobre a situação em Gaza, nas quais ele acusou Israel de cometer um "genocídio premeditado", geraram reações diversas no cenário internacional.


Reações de Apoio:


Colômbia e Bolívia: Os presidentes Gustavo Petro e Luis Arce expressaram solidariedade a Lula, apoiando suas críticas à resposta militar de Israel e à comparação com o Holocausto. Ambos os líderes destacaram a importância de se posicionar contra as ações israelenses em Gaza.

Lula reforça críticas à violência de Israel em Gaza


França: Durante a coletiva em Paris, o presidente francês Emmanuel Macron, embora não tenha endossado diretamente a terminologia de Lula, enfatizou a necessidade de um cessar-fogo e de permitir a entrada de ajuda humanitária em Gaza. Ele também mencionou a importância de uma resposta coordenada da Europa para lidar com a crise.


Reações Críticas:



Israel: O governo israelense reagiu com indignação, acusando Lula de trivializar o Holocausto e de ofender o povo judeu. O ministro das Relações Exteriores de Israel convocou o embaixador brasileiro para expressar sua desaprovação, e a situação levou a um aumento nas tensões diplomáticas entre os dois países.


Estados Unidos: O governo dos EUA também se manifestou contra as declarações de Lula, afirmando que não concorda com sua caracterização das ações israelenses e reiterando seu apoio a Israel.


Imprensa e Opinião Pública:


A imprensa internacional, incluindo veículos como The New York Times, destacou a controvérsia gerada pelas comparações de Lula, ressaltando que suas declarações irritaram autoridades israelenses e provocaram um debate sobre a posição do Brasil na diplomacia global.

Essas reações refletem a polarização em torno do conflito em Gaza e a complexidade das relações internacionais, especialmente no que diz respeito ao apoio a Israel e à defesa dos direitos palestinos. Lula, ao se posicionar de forma tão contundente, coloca o Brasil em uma posição de liderança entre os países que criticam as ações israelenses, mas também enfrenta críticas significativas de aliados tradicionais.
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