O autor Bruce E. Bechtol apresenta um cenário preocupante com o recente avanço da Coreia do Norte em tecnologia de mísseis hipersônicos. Seu artigo descreve detalhadamente os testes realizados em abril, destacando a importância desses eventos para a segurança regional e global. Além disso, Bechtol analisa as implicações desse avanço militar, levantando questões sobre as capacidades do novo míssil, suas possíveis origens e os desafios que representa para a defesa antimísseis no Nordeste da Ásia.
O teste bem-sucedido do segundo míssil balístico hipersônico de combustível sólido pela Coreia do Norte em abril é um indicador alarmante dos avanços nas capacidades militares do país. Este evento segue um teste anterior de um míssil hipersônico de combustível líquido em 2021, sugerindo um desenvolvimento contínuo e rápido nessa área. O novo míssil apresenta maior capacidade de manobra e velocidade, tornando-o uma ameaça significativa para os sistemas tradicionais de defesa contra mísseis balísticos na região do Nordeste da Ásia.
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| A ameaça de mísseis hipersônicos da Coreia do Norte é real |
O autor explora as características técnicas do míssil testado em abril, destacando sua capacidade de manobra e velocidade hipersônica, que o tornam uma ameaça mais difícil de ser interceptada pelos sistemas de defesa antimísseis convencionais. Ele também discute a possibilidade de a Coreia do Norte mudar sua estratégia de mísseis, passando de sistemas de combustível líquido para sistemas de combustível sólido, embora a eliminação completa dos mísseis de combustível líquido seja improvável a curto prazo devido ao extenso arsenal já existente.
Bechtol enfatiza a importância desse avanço para a segurança regional, ressaltando a necessidade de os Estados Unidos e seus aliados reforçarem seus esforços de defesa antimísseis para enfrentar essa nova ameaça. Ele destaca a necessidade de desenvolver capacidades avançadas de defesa antimísseis tanto em terra quanto no mar para proteger áreas vulneráveis, como o Japão, a Coreia do Sul e Guam, contra possíveis ataques norte-coreanos.
Além disso, o autor levanta preocupações sobre a origem dessa nova tecnologia, especulando que a Coreia do Norte pode ter recebido assistência técnica da Rússia, especialmente considerando o apoio de Pyongyang a Moscou durante o conflito na Ucrânia. Ele sugere que a proliferação de sistemas militares e munições da Coreia do Norte para a Rússia pode ter sido compensada com assistência técnica no desenvolvimento de mísseis balísticos mais avançados.
Em suma, o artigo de Bechtol destaca a gravidade do avanço da Coreia do Norte em tecnologia de mísseis hipersônicos e ressalta a necessidade urgente de uma resposta coordenada e robusta por parte dos Estados Unidos e de seus aliados para enfrentar essa nova ameaça à segurança regional e global. Ele adverte que o não enfrentamento adequado dessa questão pode ter consequências desastrosas no caso de um conflito futuro.
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Com Agências :
Sobre o autor
Dr. Bruce E. Bechtol Jr. é professor de Ciência Política na Angelo State University. Ele também é presidente do Conselho Internacional de Estudos Coreanos e membro do Instituto de Estudos Coreano-Americanos. Autor de cinco livros que tratam da Coreia do Norte, o seu último trabalho intitula- se Proliferação Militar Norte-Coreana no Médio Oriente e África .
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