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Transmissão heterossexual impulsiona surto de mpox na RD Congo - mais de 600 mortes

Lesões do MPOX


Mais de 600 pessoas perderam a vida devido ao surto de mpox em curso na República Democrática do Congo (RDC), enquanto a República do Congo relatou os seus primeiros casos. Segundo um relatório publicado no Eurosurveillance, até 12 de novembro de 2023, quase 13.000 pessoas foram afetadas pelo surto de mpox do clado 1 na RDC, o maior número já registrado num único ano, com quase 600 mortes. No entanto, os números foram atualizados pelo Ministério da Saúde da RDC e pela Organização Mundial da Saúde, indicando que, ao longo do ano, foram notificados 14.626 casos suspeitos, com 654 mortes, resultando em uma taxa de letalidade de 4,5%. Em 2024, nas primeiras nove semanas, foram relatados 3.576 casos suspeitos e 265 mortes, com uma taxa de letalidade estimada em 7,4%.

Esses relatórios surgem no momento em que a República do Congo registra os primeiros casos de mpox. Para entender a cepa do vírus responsável pelo surto na RDC e determinar se os testes existentes são capazes de detectar essa cepa, uma equipe internacional de pesquisa sequenciou o genoma viral do mpox de 10 pacientes hospitalizados na zona sanitária de Kamituga, em South Kivu, na RDC. A maioria dos pacientes era composta por profissionais do sexo, sendo 5 homens e 5 mulheres, com idades entre o final da adolescência e meados dos 20 anos.

Foi constatado que a transmissão heterossexual está contribuindo para a propagação do surto na RDC. Além disso, foi observado que a cepa do mpox em circulação na região de Kivu do Sul é distinta das outras cepas do clado 1, sugerindo que o surto nessa região resultou de uma introdução viral separada, possivelmente de origem animal. As sequências genômicas disponíveis para seis dos pacientes estudados apresentaram diversas mutações, indicando uma circulação contínua do vírus ao longo do tempo. Portanto, é provável que existam pelo menos dois surtos independentes em curso na RDC.

Os pesquisadores também descobriram que os testes de reação em cadeia da polimerase (PCR) amplamente utilizados para detectar o mpox não são confiáveis para identificar a nova sub-cepa identificada nesse estudo, devido à exclusão do gene alvo específico da PCR do clado 1. No surto internacional de mpox de 2023, que se espalhou principalmente por contato sexual entre homens que fazem sexo com homens, foi causado por um vírus do clado 2b.

Enquanto isso, a República do Congo confirmou 43 casos de mpox em 9 dos 12 departamentos do país. A transmissão sexual do mpox na África tem dificultado os esforços de contenção da doença. É importante destacar que a República do Congo compartilha uma fronteira com a RDC, com mais de 1.600 quilômetros de extensão.
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