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Afundamento do solo em Maceió: Compreendendo os Riscos e Desafios

Um perigo silencioso de subsidência terrestre que durou uma década culminando em um desastre metropolitano em Maceió, Brasil


( a ) Visão geral da área de estudo. Os polígonos amarelo, laranja e vermelho representam respectivamente áreas com baixa, média e alta concentração de fraturas em edifícios e infraestruturas (avaliação realizada pela CPRM em 2018 25 ). Os diamantes azuis e magenta mostram a localização de todos os poços de sal instalados desde 1970. Especificamente, os diamantes magenta destacam as duas cavidades usadas no método de elementos distintos. O polígono tracejado branco é a área da  Fig . O detalhe mostra a localização geográfica de Maceió. ( b ) Modelo estratigráfico geológico simplificado e tabela das propriedades do material rochoso utilizado neste estudo. Antecedentes em (a) imagens do Google Earth CNES/Airbus. O mapa em (a) foi plotado no QGIS (v 3.16, https://www.qgis.org/en/site/ ).

A subsidência do solo, causada por processos naturais ou humanos, é um problema que afeta áreas urbanas em todo o mundo. Na capital federal Maceió, no estado de Alagoas, Brasil, a formação de sumidouros e fraturas na infraestrutura tem se intensificado desde o início de 2018. Isso levou as autoridades a realocar os moradores afetados e demolir edifícios. Um estudo realizado apresentou um histórico de 16 anos (2004-2020) de deslocamento superficial, mostrando deformações precursoras em 2004-2005 e atingindo uma subsidência cumulativa máxima de aproximadamente 200 cm próximo à costa da Lagoa Mundaú em novembro de 2020.

Através da integração de observações de deslocamento com modelagem numérica, o estudo sugere que a subsidência extensa pode estar associada principalmente à remoção de material localizado e profundo no local de extração de sal. O estudo também discute as taxas aceleradas de subsidência, a influência de eventos severos de precipitação na instabilidade geológica e os perigos relacionados. Os resultados indicam que mecanismos de desestabilização podem surgir devido a atividades humanas em sistemas evaporíticos, resultando em deformações superficiais complexas do solo.

A subsidência do solo devido à dissolução de evaporitos, como o sal, representa um sério risco geológico para áreas urbanas. A percolação de água doce através de camadas de sal leva à formação de vazios subterrâneos que podem provocar o colapso dos tetos desses vazios. A mineração de soluções, que envolve a extração de sal, também pode contribuir para a subsidência do solo, deixando para trás cavidades cheias de salmoura.

No caso específico de Maceió, foram instalados poços industriais de extração de salmoura ao longo da costa da Lagoa Mundaú desde 1970. A cidade está localizada na bacia salina de Sergipe-Alagoas, que é preenchida por uma variedade de sedimentos não consolidados e consolidados. O estudo destaca que a dissolução do sal e a consequente subsidência do solo são causas significativas das fraturas e deformações observadas em Maceió.

O estudo utiliza técnicas de monitoramento geológico, como a Interferometria SAR (InSAR), para analisar a evolução espaço-temporal da subsidência ao longo de 16 anos. Além disso, são realizadas análises de inversão de fonte geofísica 3D e simulação geomecânica 2D para investigar a causa subjacente da subsidência. Modelos de fontes elásticas 3D são testados para explicar o padrão de deformação observado.

Os resultados do estudo fornecem informações importantes sobre a evolução do risco de subsidência em Maceió e geram mapas dinâmicos de risco geográfico que podem ser úteis para futuras avaliações de risco de infraestrutura na região.
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Aqui estão mais informações sobre a subsidência do solo em Maceió, Alagoas:


Causas da subsidência: A principal causa da subsidência do solo em Maceió está relacionada à extração de salmoura por meio de poços industriais ao longo da costa da Lagoa Mundaú. A percolação de água doce através das camadas de sal cria vazios subterrâneos, levando ao colapso dos tetos desses vazios e ao afundamento do solo.

Evolução do problema: A subsidência do solo em Maceió tem sido um problema crescente desde o início de 2018. Ao longo de um período de 16 anos (2004-2020), foram observadas deformações precursoras em 2004-2005, com uma subsidência máxima acumulada de cerca de 200 cm próximo à costa da Lagoa Mundaú em novembro de 2020.

Influência de eventos climáticos: O estudo também destaca a influência de eventos severos de precipitação na instabilidade geológica e na subsidência do solo. A ocorrência de chuvas intensas pode acelerar o processo de subsidência, exacerbando os riscos associados.

Perigos relacionados: A subsidência do solo apresenta riscos significativos para a infraestrutura e para a segurança dos moradores. A formação de sumidouros e fraturas no solo pode levar ao colapso de edifícios e infraestruturas, aumentando o potencial de acidentes e danos materiais.

Monitoramento e modelagem: Para compreender melhor o fenômeno da subsidência em Maceió, foram utilizadas técnicas de monitoramento geológico, como a Interferometria SAR (InSAR), que permite analisar a evolução espaço-temporal da subsidência ao longo dos anos. Além disso, foram realizadas análises de inversão de fonte geofísica 3D e simulações geomecânicas 2D para investigar as causas subjacentes e os padrões de deformação observados.

Mapas de risco: Os resultados do estudo fornecem informações valiosas para a avaliação de riscos futuros e geram mapas dinâmicos de risco geográfico. Esses mapas podem ser úteis para orientar o planejamento urbano e a tomada de decisões relacionadas à infraestrutura, visando minimizar os impactos da subsidência do solo.

Impacto na população: A subsidência do solo em Maceió tem afetado diretamente a população local. Moradores têm sido realocados de áreas de alto risco, onde o afundamento do solo representa uma ameaça iminente à segurança. Além disso, edifícios e infraestruturas danificados pela subsidência precisaram ser demolidos, resultando em perdas econômicas e sociais significativas.

Preocupações ambientais: Além dos impactos na infraestrutura e nas comunidades, a subsidência do solo em Maceió também levanta preocupações ambientais. A região afetada inclui áreas de manguezal e ecossistemas costeiros sensíveis, que podem sofrer consequências adversas devido às mudanças na topografia e hidrologia causadas pela subsidência.

Medidas de mitigação: Para lidar com o problema da subsidência, foram adotadas medidas de mitigação. Além da realocação de moradores em áreas de risco, foram implementadas ações como o fechamento de poços de extração de salmoura e a proibição de novas perfurações. Essas medidas visam reduzir a extração de água doce subterrânea e minimizar o risco de colapso do solo.

Necessidade de estudos contínuos: A subsidência do solo em Maceió continua sendo objeto de estudos e pesquisas para entender melhor suas causas e desenvolver estratégias de mitigação eficazes. O monitoramento contínuo é essencial para acompanhar as mudanças no afundamento do solo e avaliar os riscos em andamento.

Importância do planejamento urbano: A subsidência do solo em Maceió destaca a importância do planejamento urbano adequado e da consideração dos riscos geológicos ao desenvolver áreas urbanas. É essencial levar em conta as características geológicas e hidrogeológicas de uma região ao projetar e construir infraestruturas, a fim de evitar problemas futuros de subsidência e danos associados.

Experiências em outras regiões: A subsidência do solo não é exclusiva de Maceió. Em outras partes do mundo, como na cidade de Veneza, na Itália, e na cidade de México, no México, a subsidência causada pela extração de água subterrânea tem sido um desafio significativo. A experiência dessas regiões pode fornecer insights e lições para lidar com a subsidência do solo em Maceió.


Estudos de longo prazo: A subsidência do solo em Maceió não é um fenômeno recente. Pesquisadores têm realizado estudos de longo prazo para investigar a evolução do problema ao longo das décadas. Esses estudos permitem entender melhor as causas subjacentes, as taxas de subsidência e os riscos associados.

Integração de dados geológicos e geotécnicos: Para compreender completamente a subsidência do solo em Maceió, é essencial integrar dados geológicos e geotécnicos. Isso inclui a análise da composição do solo, características hidrogeológicas, histórico de extração de salmoura e monitoramento das deformações do solo ao longo do tempo. A combinação desses dados permite uma compreensão mais abrangente do problema.

Impactos econômicos: Além dos impactos sociais e ambientais, a subsidência do solo em Maceió também tem consequências econômicas significativas. A degradação da infraestrutura, a necessidade de realocação de moradores e a perda de propriedades podem resultar em custos financeiros substanciais para o governo e para os indivíduos afetados.

Necessidade de medidas de mitigação sustentáveis: Para lidar com a subsidência do solo de forma eficaz, é essencial adotar medidas de mitigação sustentáveis. Isso pode incluir o desenvolvimento de políticas e regulamentações para limitar a extração de água subterrânea, a implementação de técnicas de engenharia geotécnica para reforçar o solo afetado e o investimento em infraestrutura resiliente.

Envolvimento da comunidade: O envolvimento da comunidade é fundamental para abordar a subsidência do solo em Maceió. Os moradores afetados devem ser informados sobre os riscos, as medidas de mitigação em andamento e os planos futuros. O diálogo aberto e a participação da comunidade podem ajudar a encontrar soluções mais efetivas e garantir que as necessidades e preocupações dos cidadãos sejam consideradas.

Mudanças climáticas e subsidência do solo: Embora a principal causa da subsidência em Maceió seja a extração de salmoura, alguns estudos apontam que as mudanças climáticas podem agravar o problema. A elevação do nível do mar e a maior ocorrência de eventos climáticos extremos, como chuvas intensas, podem intensificar a subsidência do solo e aumentar os riscos associados.

Cooperação internacional: A questão da subsidência do solo não é exclusiva de Maceió, mas um desafio global. Experiências compartilhadas, troca de conhecimentos e cooperação internacional podem ser benéficas para desenvolver abordagens mais eficazes na mitigação e prevenção da subsidência do solo em todo o mundo

É importante ressaltar que as informações fornecidas são baseadas em um estudo específico e podem estar sujeitas a atualizações e descobertas adicionais à medida que mais pesquisas são realizadas sobre o assunto.
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Com Agências :
A decade-long silent ground subsidence hazard culminating in a metropolitan disaster in Maceió, Brazil
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