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| Maduro, com gravata nas cores da bandeira venezuelana, diante da propaganda do referendo. |
O chavismo está buscando medir seu poder de mobilização nas bases e redes clientelistas antes das eleições presidenciais de 2024. No entanto, o chavismo enfrenta desafios nesse aspecto, como a diminuição da mobilização nas últimas eleições regionais em comparação com as eleições anteriores .
Uma estratégia de mobilização utilizada pelo chavismo é a criação de "Chefes de Patrulha" na Guarda Nacional, que têm a tarefa de levar 10 familiares ou amigos próximos para votar, seguindo a estratégia 1x10 [1]. Além disso, o governo anunciou que os Conselhos Comunais, a Milícia Nacional, o Congresso da Nova Era e os comitês CLAP, que fazem parte das redes e bases clientelistas do chavismo, irão se juntar ao partido no poder PSUV na estratégia "5x5" para mobilizar um grande número de eleitores .
No entanto, essa estratégia tem gerado reclamações de comitês locais ameaçando retirar os sacos de alimentos do CLAP dos beneficiários que não votarem no referendo, além de problemas na emissão de documentos de identificação necessários para votar .
Há especulações de que o chavismo possa estar buscando criar um clima de guerra ou confronto para decretar o estado de emergência e suspender as eleições presidenciais de 2024. Essa estratégia seria uma versão atenuada da Guerra das Malvinas, em que a junta argentina invadiu as ilhas Malvinas para suscitar sentimentos nacionalistas e mitigar sua impopularidade interna. No entanto, ainda não há evidências concretas de que o chavismo esteja buscando esse caminho.
A Força Armada Venezuelana anunciou a construção de pistas de pouso e edifícios civis perto de Esequibo, enquanto uma das questões do referendo incluía proclamar a região como um estado venezuelano oficial e entregar identidades da Venezuela aos habitantes locais. Isso tem gerado tensões com a Guiana, que se reuniu com o Brasil para discutir a situação .
No entanto, é importante ressaltar que essas especulações ainda estão no âmbito das conjecturas e não há garantias de que as semelhanças entre o regime de Galtieri e o regime de Maduro irão além disso
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