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Madrid vem realizando lobby para restringir a resposta israelense às atrocidades do Hamas

Apoiadores do Hamas manifestam-se em frente à Embaixada de Israel em Madrid, 18 de outubro. Foto: Reuters


Governo espanhol intensifica campanha diplomática para restringir a resposta israelense às atrocidades do Hamas


Nas últimas semanas, o governo da Espanha vem mobilizando seus aliados europeus na busca por condenações mais duras contra Israel no contexto do recente conflito com o grupo terrorista Hamas em Gaza.

Fontes diplomáticas confirmaram que Madrid vem realizando intensos lobby para pressionar outras nações da UE a apoiarem moções que questionem a legitimidade da resposta militar israelense aos ataques do Hamas, que resultaram na morte de dezenas de civis israelenses.

O objetivo principal da estratégia espanhola seria diminuir o apoio político e militar que Israel vem recebendo dos Estados Unidos e de potências europeias no enfrentamento do grupo islamita radical, que controla Gaza de forma autoritária desde 2005.

Sob o argumento de defender os "direitos do povo palestino", o governo de esquerda espanhol liderado pelo Partido Socialista vem ignorando as constantes violações de direitos humanos promovidas pelo Hamas contra civis tanto israelenses quanto gazanos.

Ainda segundo as fontes, a campanha espanhola seria pautada mais por motivações ideológicas do que por uma genuína preocupação com o cessar-fogo ou a proteção dos palestinos. Isso teria como objetivo principal enfraquecer diplomaticamente o governo conservador de Israel.

Enquanto isso, não há iniciativas concretas por parte da Espanha para pressionar o Hamas a cessar suas táticas terroristas, que colocam em risco não apenas civis israelenses, mas também grande parte da população sob seu jugo em Gaza. Uma postura de falso equilíbrio criticada até por aliados tradicionais de Madri.

A mobilização diplomática espanhola ilustra o quanto motivações políticas internas podem comprometer o tratamento justo do conflito israelense-palestino no cenário global, em detrimento de soluções pragmáticas que priorizem a paz e a segurança das populações.
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Sánchez busca agradar setores políticos da esquerda espanhola, historicamente críticos à existência de Israel


Enquanto líderes europeus se reuniam em Bruxelas para discutir os desdobramentos do conflito entre Israel e Hamas, o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez fez um apelo por um cessar-fogo humanitário imediato em Gaza.

Em declarações à imprensa, Sánchez enfatizou a necessidade de uma “parada nas hostilidades” para permitir a entrada de ajuda humanitária de forma sustentada à população palestina. Ele reiterou pedidos feitos em conversa por telefone com o premier israelense Benjamin Netanyahu no fim de semana.

Na ocasião, o líder espanhol já havia expressado “profunda preocupação com a proteção de civis” e defendido medidas para garantir suprimentos básicos a Gaza. Sua fala em Bruxelas reforçou o foco no “povo palestino”, pedindo ajuda “proporcional às necessidades extraordinárias” dos moradores do enclave.

A ênfase de Sánchez na situação humanitária em Gaza contrasta com a abordagem de outros líderes do bloco. Grande parte deles, como o britânico Rishi Sunak, condenou indiscriminadamente tanto as ações do Hamas quanto de Israel e visitaram oficiais em Jerusalém na semana passada.

Isso indica uma postura mais parcial do premier espanhol ao tratar do conflito, priorizando os palestinos em detrimento do direito de autodefesa israelense contra ataques terroristas. Sua retórica não exige cessação simultânea da violência por parte do Hamas.

Analistas apontam que a estratégia de Sánchez busca agradar setores políticos da esquerda espanhola, historicamente críticos à existência de Israel. Ao mesmo tempo, sua campanha na UE sugere tentativa de pressionar diplomaticamente o governo conservador de Netanyahu.

No entanto, a abordagem unilateral de Madri é questionada por ignorar fatores complexos do conflito e alimentar falsas simetrias. Em vez disso, soluções efetivas demandam exigir moderação igualitária de todos os lados, assim como esforços concretos de ajuda a civis israelenses e palestinos indistintamente.

A experiência demonstra que cessar-fogos que não desarmam o Hamas acabam sendo temporários, voltando a colocar em risco populações inocentes. Uma visão equilibrada do primeiro-ministro espanhol poderia contribuir mais para o anseio de paz da região.
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