John Schmidtlein, advogado que representa o Google, deixa o Tribunal E. Barrett Prettyman em Washington, DC, em 12 de setembro de 2023 |
A Apple nunca encarou com seriedade a substituição do Bing da Microsoft pelo mecanismo de busca padrão em Macs e iPhones, mas manteve essa possibilidade como uma espécie de "moeda de troca" para obter pagamentos mais substanciais do Google. Essas revelações foram feitas por Mikhail Parakhin, o chefe de publicidade e serviços web da Microsoft, durante o maior julgamento antitruste dos EUA em 25 anos, ocorrido no Tribunal Distrital dos EUA em Washington.
Parakhin ironicamente observou que "não é nenhum segredo que a Apple está ganhando mais dinheiro com a existência do Bing do que o Bing em si", ao descrever a longa e infrutífera batalha da Microsoft para desbancar o Google nos dispositivos Apple.
Estimativas de analistas sugerem que a Apple arrecada anualmente entre US$ 15 bilhões e US$ 20 bilhões em pagamentos de participação nas receitas do Google, em troca de conceder ao mecanismo de busca da empresa de Mountain View o cobiçado espaço padrão em dispositivos Apple. Essa receita é gerada quando os usuários clicam em anúncios nos resultados de pesquisa.
O Departamento de Justiça dos EUA acusa o Google de usar acordos semelhantes para sufocar a concorrência, bloqueando mecanismos de busca rivais como o Bing e o Yahoo, o que, por sua vez, prejudica a inovação. O julgamento, que começou em 12 de setembro, deve continuar até novembro.
Outra testemunha no caso, Alexander Austin, fundador da startup Branch Metrics, testemunhou que os contratos de exclusividade do Google com empresas de telecomunicações e fabricantes de dispositivos prejudicaram os esforços de sua empresa para comercializar um mecanismo de busca para aplicativos em smartphones.
A Branch Metrics, com sede em Palo Alto, Califórnia, esperava replicar o sucesso do Google em pesquisas na internet ao coletar receitas de publicidade quando os usuários clicassem em aplicativos, como o DoorDash. No entanto, o temor dos parceiros em potencial de que o produto de busca de aplicativos da Branch Metrics violasse seus lucrativos acordos com o Google levou a limitações no produto, impedindo sua monetização.
A IA (Inteligência Artificial) também foi um tópico debatido durante o julgamento, com o Google argumentando que melhorias significativas na IA permitem melhorar os resultados de pesquisa sem depender de dados do usuário. Parakhin, por outro lado, comparou a IA aos carros autônomos, afirmando que ainda não está pronta para o horário nobre. A decisão final sobre o caso antitruste provavelmente será emitida no início do próximo ano, com possíveis implicações significativas para o poder de mercado do Google.
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