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O acordo da Santa Sé para a nomeação de Bispos Chineses

O Quinto Aniversário do Acordo Provisório entre a Santa Sé e a China: Reflexões do Padre Jeroom Heyndrickx

O Acordo Provisório entre a Santa Sé e a República Popular da China: Cinco Anos de Diálogo e Desenvolvimento na Igreja Católica Chinesa
bispos chineses

Dom Antonio Yao Shun, 58 anos, bispo de Jining/Wumeng da Região Autônoma da Mongólia Interior, é o primeiro bispo consagrado após o Acordo Provisório assinado entre a Santa Sé e a China sobre a nomeação dos bispos chineses em 22 de setembro de 2018


Em 22 de setembro de 2018, um marco histórico foi estabelecido na relação entre a Santa Sé e a República Popular da China. Neste dia, representantes de ambas as partes assinaram o Acordo Provisório sobre os procedimentos para a nomeação de novos bispos chineses. Cinco anos após essa assinatura inicial, é hora de refletir sobre os desenvolvimentos significativos que ocorreram na Igreja Católica Chinesa e como esse acordo tem impactado positivamente a comunidade católica na China.

O Contexto do Acordo Provisório


Para compreender a importância deste acordo, é fundamental reconhecer o contexto no qual ele foi firmado. Durante décadas, a nomeação de bispos na China havia sido uma questão de tensão entre a Santa Sé e o governo chinês. A República Popular da China insistia em controlar esse processo, enquanto a Santa Sé buscava garantir a autonomia da Igreja Católica na nomeação de seus líderes espirituais.

Os Frutos do Diálogo


Cinco anos após a assinatura do Acordo Provisório, podemos observar os frutos positivos desse diálogo contínuo entre a Santa Sé e a China. Um dos resultados mais notáveis ​​é a participação de dois bispos chineses no próximo Sínodo que está prestes a abrir em Roma. Isso é um claro testemunho do compromisso mútuo com o diálogo e a colaboração.

Unidade na Igreja Católica Chinesa


Um dos pontos centrais deste acordo é a garantia de que todos os novos bispos católicos ordenados na China sejam reconhecidos tanto pela Santa Sé como pelo governo chinês. Isso elimina um obstáculo significativo para a unidade na Igreja Católica Chinesa. Agora, os bispos são ordenados em plena comunhão com o Papa, promovendo assim um movimento histórico em direção à unidade na Igreja.

Desafios e Obstáculos


No entanto, é importante reconhecer que o diálogo nem sempre progrediu sem desafios. Houve críticas e preocupações em relação ao número limitado de novas ordenações de bispos e à restrição da liberdade religiosa na China. É fundamental entender que esses desafios não devem obscurecer o objetivo principal do acordo, que é promover a unidade e o diálogo na Igreja Católica Chinesa.

A Importância da Visão de Longo Prazo


Às vezes, os progressos podem ser lentos, especialmente quando se trata de questões delicadas como as relações entre a Santa Sé e a China. Ambas as partes estão trabalhando para superar décadas de desconfiança e falta de compreensão mútua. O Papa Francisco desempenha um papel crucial como um missionário pioneiro do diálogo e da unidade na Igreja, e é fundamental que ele continue a receber apoio total nessa missão.

Experiências na Bélgica: Um Sinal de Esperança


A recente visita de bispos chineses à Bélgica é um exemplo concreto do progresso que está sendo feito. Esses encontros aconteceram em um clima de fraternidade cristã, onde as igrejas da China e do Ocidente puderam trocar experiências e fortalecer sua fé mútua. Isso mostra como a Igreja no Ocidente também se beneficia desse diálogo e colaboração.

A Visita do Papa à Mongólia: Um Poderoso Testemunho


A visita do Papa Francisco à Mongólia em setembro de 2023 também é digna de nota. Essa visita lembrou o momento histórico em que a Mongólia abriu suas portas à religião cristã após décadas de regime ateu soviético. O Papa Francisco enfatizou a importância de cuidar dos pobres e trabalhar em prol da educação e da saúde, uma mensagem que ressoa com a missão da Igreja na Mongólia desde 1992.

O Caminho a Seguir


Cinco anos após a assinatura do Acordo Provisório, é claro que o diálogo entre a Santa Sé e a República Popular da China está progredindo de maneira positiva. Os eventos recentes, como a participação dos bispos chineses no Sínodo e suas visitas ao Ocidente, demonstram que há mais progresso do que inicialmente imaginávamos.

É fundamental que todos reconheçam esses avanços e apoiem os esforços incansáveis do Papa Francisco em promover o diálogo e a unidade na Igreja. Em vez de observar de longe, devemos estar ativamente envolvidos nessa missão de construir pontes e superar as diferenças históricas.

Em conclusão, o Acordo Provisório entre a Santa Sé e a República Popular da China representa um marco significativo no diálogo e na unidade da Igreja Católica Chinesa. Cinco anos após sua assinatura, podemos ver os frutos desse acordo e a esperança de um futuro mais unido e colaborativo para a comunidade católica na China.
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