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Crise política no Níger: golpe militar gera instabilidade e deixa Britânicos em situação precária

Britânicos presos no Níger devastado pela guerra após a evacuação parcial da embaixada 

O centro diplomático britânico em Niamey viu um êxodo de diplomatas depois que um motim começou na Embaixada da França, que foi dilacerada no caos. 



AR News


Os receios estão crescendo em relação à situação dos cidadãos britânicos detidos no Níger, após a evacuação parcial da embaixada do Reino Unido. O centro diplomático britânico em Niamey testemunhou a saída de diplomatas devido a um tumulto que eclodiu na Embaixada da França, que foi mergulhada no caos.

O Ministério das Relações Exteriores, Comunidade e Desenvolvimento (FCDO) do Reino Unido havia anunciado anteriormente a diminuição de seus diplomatas, alegando: "Devido à situação de segurança, a Embaixada Britânica em Niamey está temporariamente reduzindo seu pessoal." Após um golpe militar ocorrido na semana anterior no país da África Ocidental, com soldados detendo o presidente Mohamed Bazoum e assumindo o poder, ainda há cidadãos britânicos presentes no país, mesmo após alguns terem conseguido escapar em voos franceses no início da semana.

O FCDO expressou sua gratidão aos franceses por sua assistência durante essa evacuação. Os manifestantes em Niamey demonstraram apoio a nações vizinhas que também enfrentaram golpes militares nos anos recentes.

Centenas de pessoas se reuniram na capital para apoiar o novo governo militar no Níger, denunciando a França e outros críticos de um golpe recente. Os líderes militares tentam aproveitar o sentimento antiocidental para consolidar seu poder. Durante uma manifestação organizada pela junta e grupos da sociedade civil no dia da independência do Níger, os manifestantes em Niamey ergueram os punhos e demonstraram apoio a países vizinhos que também passaram por golpes militares recentemente. Alguns manifestantes exibiram bandeiras russas, e um indivíduo brandia uma bandeira russa e nigeriana unidas.

O golpe ocorrido na semana anterior depôs o presidente Mohamed Bazoum, cuja ascensão ao poder marcou a primeira transferência pacífica e democrática de liderança no Níger desde sua independência da França. O golpe trouxe consigo um forte sentimento anti-francês e gerou questionamentos sobre o futuro da luta contra o extremismo na região africana do Sahel. Nesse cenário, Rússia e nações ocidentais competem por influência.

Os países ocidentais e a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) condenaram veementemente o golpe e ameaçaram empregar a força para restaurar o poder de Bazoum. Com o aumento das tensões na capital e na região, vários países europeus agiram para evacuar seus cidadãos.

Durante o protesto de quinta-feira, muitos manifestantes expressaram apoio aos líderes do golpe e rejeitaram interferência externa. Alguns gritaram slogans, como "Estamos cansados dos franceses". Contudo, a postura da maioria da população em relação ao golpe ainda não está clara, e muitos habitantes da capital seguiram suas atividades rotineiras.

Em um discurso à nação na quarta-feira, o novo líder militar, General Abdourahmane Tchiani, criticou aqueles que condenaram o golpe e instou a população a se preparar para defender a nação. Ele alertou sobre tempos difíceis e rejeitou atitudes hostis e radicais daqueles que se opõem ao novo governo.

Tchiani também condenou as sanções impostas pela CEDEAO, considerando-as ilegais e desumanas. O bloco regional havia fixado o prazo de 6 de agosto para a junta devolver o poder a Bazoum, que permanece em prisão domiciliar. As sanções incluem a interrupção do fornecimento de energia do Níger, que depende em grande parte de seu vizinho, Nigéria, para energia.

Em uma reunião privada na quarta-feira, representantes de organizações da sociedade civil, grupos profissionais e sindicatos discutiram com a junta suas perspectivas para o país. Alguns pediram a saída imediata das forças estrangeiras do país.

A França tem uma presença significativa no Níger, com 1.500 soldados envolvidos em operações contra grupos jihadistas. No entanto, a incerteza paira sobre as relações futuras do Níger com parceiros ocidentais e a possibilidade de se aliar à Rússia.

O destino dos britânicos detidos no Níger permanece incerto, enquanto a situação política e diplomática continua a evoluir.
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