- Um homem-bomba teve como alvo um campo de treinamento militar em Mogadíscio, matando pelo menos 20 soldados, com o grupo Al-Shabaab assumindo a responsabilidade.
- O ataque ocorreu na Academia Militar Jaalle Siyad, deixando cerca de 60 feridos, segundo um legislador.
- Al-Shabaab, afiliado à Al-Qaeda, está envolvido em uma insurgência de longa data para derrubar o governo, mantendo o controle sobre algumas áreas e lançando ataques mortais em vários alvos.
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| Um homem-bomba do Al-Shabaab matou 20 soldados na Somália. |
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Um homem-bomba atingiu na segunda-feira um campo de treinamento militar na capital da Somália, Mogadíscio, matando pelo menos 20 soldados, disseram autoridades.
O ataque na Academia Militar Jaalle Siyad foi rapidamente reivindicado pelo grupo Al-Shabaab, ligado à Al-Qaeda.
"Mais de 20 pessoas morreram na explosão", disse à AFP Mohamed Ibrahim Moalimu, membro do parlamento somali.
"As vítimas não eram jovens comuns, eram militares que defenderam seu país dos terroristas", disse Moalimu, acrescentando que sentiu "pena da tragédia".
Outro legislador, que pediu para não ser identificado, disse que o número de mortos é de 27, com quase 60 feridos.
Um jihadista solitário entrou na base, onde a 14ª brigada de infantaria estava prestes a iniciar um curso de atualização, e detonou o colete explosivo que usava, disseram testemunhas.
"Eu estava em um acampamento militar próximo quando ocorreu a explosão e corremos para o local, foi horrível", disse Mohamed Hassan, membro do exército somali.
"Ainda há investigações em andamento e o número de mortos pode aumentar", acrescentou.
Não ficou imediatamente claro como o terrorista conseguiu acesso ao campo.
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O parlamento somali ofereceu condolências às famílias dos soldados mortos no ataque de segunda-feira.
"Esta é uma tragédia nacional", disse o vice-presidente Abdulahi Omar Abshirow.
A Al-Shabaab, que é afiliada à Al-Qaeda, tenta derrubar o governo apoiado por estrangeiros em Mogadíscio desde 2007 por meio de uma insurgência sangrenta.
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Seus combatentes foram expulsos de Mogadíscio em 2011, mas continua sendo uma força mortal, apesar de uma grande ofensiva lançada em agosto passado por forças pró-governo, apoiadas por tropas da União Africana e ataques aéreos dos EUA.
O grupo ainda controla áreas rurais e continua a realizar ataques mortais contra alvos civis, políticos e militares.
Um atentado à bomba na estrada atribuído ao grupo jihadista neste mês matou oito membros de uma família extensa perto de uma vila nos arredores de Buloburde, que fica a cerca de 220 quilômetros ao norte da capital.
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