Carlos Martins, Alexystaine e a Sociologia alagoana
13 de agosto de 2012 • 11:28 am
Estava insone. Acabava de escrever um texto sobre os sem-direitos de Alagoas, sob a viva impressão que marca qualquer que se disponha a contemplar a dor com olhos de gente, nos hospitais públicos alagoanos.
Entro numa rede social, quase três horas da manhã.
Um amigo me diz intempestivamente:
- A policia invadiu minha casa, me algemaram, revistaram toda minha casa e me levaram para o DEIC.
Penso ser um pesadelo de gente acordada. Afinal, tenho estado sobrecarregada, cansada, e aquilo poderia ser um delírio. Mas desperto e lembro: Alagoas trata cidadão dessa forma e bandido daquela outra que todo mundo sabe…
- O que foi isso? – Arrisco, na esperança de que fosse ele quem estivesse brincando comigo.
- A policia invadiu minha casa, me algemaram, revistaram toda minha casa e me levaram para o DEIC.
Até eles verificarem o engano sofri um bucado
estava me preparando para ir a ufal
tinha uns helicóptero sobrevoando minha casa
de repente bateram no meu portão com gritos de que era a policia