LEGISTAS DE MACEIÓ ESPERAM DEFINIÇÃO DE LOCAL DE TRABALHO -->

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LEGISTAS DE MACEIÓ ESPERAM DEFINIÇÃO DE LOCAL DE TRABALHO



LEGISTAS DE MACEIÓ ESPERAM 

DEFINIÇÃO DE LOCAL DE TRABALHO 

Os legistas de Maceió cumprirão suas escalas de trabalho em Arapiraca somente até a próxima terça-feira (31), quando termina o prazo dado ao Estado para definição de um local para realização das necropsias em Maceió. Os deslocamentos para Arapiraca estão prejudicando os médicos, que têm outros compromissos de trabalho na Capital. Além disso, a realização de todas as necropsias em Arapiraca é um transtorno para os familiares dos mortos que, na maioria dos casos, mesmo não dispondo de recursos financeiros, são obrigadas a viajar até Arapiraca para liberação dos corpos de seus familiares. 

Os médicos entendem que o Estado já teve tempo suficiente para definir e adequar um local para a realização dos exames cadavéricos em Maceió. E que se não o fez foi por absoluta falta de vontade política. Até a última sexta-feira (27), cogitava-se na transferência das necropsias para o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), em um horário distinto daquele em que são realizadas as necropsias das pessoas que morrem em decorrência de causas clínicas. Mas ainda não havia nenhuma definição. 

Para os legistas, enquanto não é construído um novo prédio para o IML, o ideal é que o governo adapte o prédio da Ufal localizado atrás do CCBi – e que já teria sido colocado à disposição do Estado pela Universidade – para que todas as atividades do IML de Maceió sejam desenvolvidas lá. Os médicos acham “aceitável” trabalhar no SVO, em caráter emergencial, até que as adaptações sejam concluídas. Mas insistem que, mesmo adaptado, o prédio atrás do CCBi nunca será adequado ao funcionamento do IML. 

“Os legistas insistem que o governo deve construir um prédio próprio, adequado ao instituto, e deve aparelhá-lo para a prestação de serviços dignos à sociedade, proporcionando ainda, condições éticas de trabalho aos médicos. Por isso, defendem que o novo prédio do IML precisa sair do papel. O governo pode e deve construir um novo prédio”, disse o presidente do Sinmed, Wellington Galvão. 

Os médicos legistas de Maceió, que fizeram greve, voltaram ao trabalho depois que a Justiça decretou a ilegalidade do movimento. A partir de quarta-feira, eles continuarão à disposição do governo para trabalhar e cumprir suas cargas horárias, mas permanecerão em Maceió, onde são lotados.

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