Leia outros artigos :
A palavra é reaproximação? Nesta segunda-feira, juntos, na mesma mesa, pela primeira vez depois das eleições (pugilato?) de 2010, os senadores Fernando Collor (PTB), Benedito de Lira (PP), o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) e José Thomáz Nonô (DEM).
Até às 11h30, o senador Renan Calheiros (PMDB) estava sendo procurado pelos calheiristas. Participaria do mesmo evento- uma reunião do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na Federação das Indústrias (Fiea)- e não apareceu.
Dizem os coloridos: “Não concordou com a reaproximação”.
No encontro do PAC, não estava programado um discurso de Collor. Mas, ele falou. E sugeriu a Vilela reuniões quinzenais com a bancada federal.
Era a tal palavra “reaproximação”. Agora, chamada pelos coloridos de “moderação”, conciliação”.
Vilela concordou.
E, antes de partirem juntos para o almoço- incluindo o senador Benedito de Lira- Collor e Nonô- rivais antigos- conversaram bastante na reunião, reservadamente.
Nonô tem como candidato a prefeito de Maceió o deputado estadual Jeferson Morais (DEM). Collor? O ex-governador Ronaldo Lessa (PDT)- se a lei do Ficha Limpa liberar Lessa dos mais de 50 processos contra ele mesmo.
E Renan Calheiros? Não foi ao almoço programado pelos caciques. Não deve estar participando das costuras, entre Collor e o Palácio República dos Palmares, para 2014.
Qual o problema entre Collor e Teotonio Vilela? A eleição de 2014.
Há apenas uma vaga ao Senado. Hoje, ocupada por Collor, construída para abrigar Vilela.
E qual dos dois fica sem mandato?
E se Collor foi candidato ao Governo?
E se Vilela for candidato ao Senado?
Os tucanos ensinam aos tucanos e petebistas: rasgem tudo o que eu disse antes, disse o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Para quê lembrar dos palanques do ano passado?
Pois é. Para quê?
Odilon Rios
Do Repórter Alagoas - Acima de tudo, Informação