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Juiz da Vara de Inquéritos Policiais encaminhou às autoridades competentes caso de indícios de tortura em preso

Juiz da Vara de Inquéritos Policiais encaminhou às autoridades competentes caso de indícios de tortura em preso


Magistrado indeferiu a revogação da prisão de indiciados que respondem por roubo em embarcações dos rios da Amazônia.

(11.04.2011 – 12h20) O juiz Flávio Leão Sanchez, da vara de inquéritos policiais, manteve a prisão preventiva de Sebastião Pinto Mendes, que juntamente com Amiraldo Tavares Pereira, Cláudio Barreto Ferreira e José Maria Serão Carneiro (todos sob custódia) respondem por roubo a embarcações nos rios do entorno de Belém-Pará. No mesmo despacho, proferido no último dia 08/04, o juiz determinou o encaminhamento de cópias do Inquérito à Promotoria dos Direitos Humanos e às Corregedorias da Polícia Civil e Militar, por entender que, “há indícios de que tenha sido cometido o crime de tortura contra o preso Sebastião Mendes, principalmente levando em conta o resultado dos exames periciais que atestaram lesões na região anal e vestígios de tortura”.

A denúncia de tortura e prática de “empalamento” (ou estaqueamento quando a vítima tem uma estaca atravessada no corpo) feita no preso, quando estava custodiado na Delegacia do Marco foi formalizado à Justiça pelo advogado Possidonio da Costa Neto. A tortura teria ocorrido após a prisão de suspeitos de integrar uma quadrilha que assalta embarcações (os piratas de rios), no último dia 18 de março. No momento da prisão houve troca de tiros com a equipe de políciais, chefiada pelo delegado Eder Mauro Barra, resultando na morte de um policial de um lado e de um integrante do bando. Os quatro capturados e presos foram levados para a Delegacia do Marco, onde um deles, Sebastião Mendes teria sofrido tortura e violência sexual (com um cabo de vassoura).

Logo que o juiz tomou conhecimento do ocorrido, através do advogado do preso, determinou a transferência imediata para uma das casas penais da Superintendência do Sistema Penal. Na ordem de transferência o juiz determinou, ainda, para que a Susipe providenciasse perícias de corpo de delito e da violência sexual. Laudos expedidos pelo Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, datados do último dia 06/04, dão conta que o preso relatou ao perito, que fora vítima de agressão física e violência sexual com um cabo de vassoura por policiais da Rotam. Na perícia consta “presença de hiperemia na região perianal”, e “ânus com tônus e pregueamento habituais diminuídos”. (Texto Glória Lima).

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