Resultado do Processo Seletivo da Saúde em Alagoas e o Mensalão Tucano



Resultado do Processo Seletivo da Saúde em Alagoas

SESAU - RESULTADO PRELIMINAR ÀS 08h
Às 08h desta sexta (18/06), já está disponível o resultado preliminar do Processo Seletivo da SESAU. Recursos via Internet até as 08h de domingo.

Período de Inscrição foi: de 05/05/2010 a 14/05/2010
Local de Inscrição: Via Internet / COPEVE
Taxa de Inscrição: Gratuito (necessário envio de documentação via Correios)
Escolaridade: Fundamental, Médio e Superior
Vagas: 630
Remuneração: de R$563,00 até R$2.492,25 (+vantagens)
Data das Provas:
Data de Divulgação do Resultado: 30/06/2010

Resultado Preliminar - Deficientes

Resultado Preliminar



MP investiga denúncia de mensalão tucano em Alagoas
19 de maio de 2010 • 14h12 Portal Terra




A guerra entre os grupos do ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) e o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) - os dois disputam a chefia do Executivo Estadual - acabou chegando ao Ministério Público Estadual. O MP investiga um suposto esquema de mensalão, do Governo Vilela, denunciado na Assembleia Legislativa pelo deputado estadual Dudu Albuquerque (PSDC), do grupo de Lessa. Vilela diz que as acusações são "políticas".

Albuquerque era da base do Governo tucano, mas, segundo ele, depois de votar contrário à proposta de emenda constitucional que altera o trâmite das licitações, foi retaliado pelo chefe do Executivo: perdeu 20 cargos na administração pública, oferecidos pelo governo em troca de sua permanência na base aliada. No plenário da Assembleia, o deputado disse que 500 cargos foram distribuídos aos deputados que aceitassem fazer parte da base do governo - custando R$ 1 milhão/mês aos cofres públicos. Parlamentares negam.

De acordo com o deputado, o esquema teria sido montado na Assembléia Legislativa pelo governador: oferta de 20 cargos comissionados para cada deputado da base aliada, onde dez receberiam R$ 2 mil e os outros dez contariam com R$ 1,5 mil. Quinhentos servidores comissionados estariam lotados em diversas repartições públicas, sem trabalhar.

"Indiquei meu sogro, um cunhado, dois irmãos, e eles nunca precisaram dar um dia de serviço, apenas assinaram o ponto. Eu fui por duas vezes conversar com o governador sobre isso, a falta no trabalho. Mas nenhuma providência foi adotada. A justificativa era que não havia estrutura para trabalhar no local onde eles foram lotados", disse.

"Eu não acho estranho o fato de o governador ter exonerado as pessoas dos cargos comissionados que indiquei, simplesmente porque não votei a favor do Executivo na PEC das Licitações. Mas o que não é correto é manter pessoas ganhando dinheiro sem trabalhar, mesmo tendo sido procurado para se posicionar sobre isso", disse Albuquerque.

Os servidores faziam parte da reserva técnica e eram lotados na Coordenadoria Regional de Ensino, ligada a Secretaria Estadual de Educação e Esportes, na cidade de Arapiraca, agreste do Estado. A reação foi imediata: "Vou apurar este caso. Vamos investigar se estas denúncias procedem", disse o secretário de Educação e Esportes, Rogério Teófilo.

O líder do Governo na Assembleia, deputado Alberto Sextafeira (PSB) disse que a doação de cargos a políticos da base "normal", mas negou que os indicados não trabalham. O presidente da Assembleia, deputado Fernando Toledo (PSDB), defendeu o governador: "Estes servidores trabalham - e muito - para o bem do nosso Estado".

O governador Teotonio Vilela Filho disse que pediu abertura de inquérito administrativo, para apurar as denúncias do parlamentar. "Faz parte no regime democrático de qualquer país democrático do mundo. Nomeamos pessoas indicadas pelos deputados para que elas trabalhem", afirmou.

A respeito da quantidade de cargos - 500 - e de que os indicados pelos deputados não trabalhavam, ele lembrou que no início do Governo reduziu de 46 pra 17 o número de secretarias. "Não incentivamos esta prática", disse. "Ele deixou de fazer parte aliada do Governo, é natural. Estamos em ano eleitoral", disse o chefe do Executivo Estadual.

O promotor Sidrack Nascimento, que abriu procedimento hoje, vai averiguar as denúncias. "É cedo para dar uma posição, mas, a princípio, percebemos que houve crime de improbidade contra as pessoas que ocupavam as funções sem trabalhar e os chefes destes setores, que sabiam disto".

Questionado sobre a participação do governador, Nascimento disse que é cedo para especular. "Por enquanto, temos a palavra de um deputado. Vamos atrás das provas".

Leia outros artigos :

Postar um comentário

0 Comentários
* Por favor, não faça spam aqui. Todos os comentários são revisados ​​pelo administrador.