📊Cenário Epidemiológico das Infecções Respiratórias no Brasil em 2024
O Ministério da Saúde divulgou o Boletim Epidemiológico – Volume 56 (2025) com uma análise completa dos casos de covid-19, influenza e outros vírus respiratórios registrados no Brasil durante as semanas epidemiológicas 1 a 52 de 2024. O relatório reúne dados de diferentes sistemas de vigilância e apresenta tendências importantes para a saúde pública.
📌 Covid-19: mais de 1 milhão de casos em 2024
Durante o ano de 2024, o Brasil registrou 1.028.408 casos de covid-19.
A maior parte das notificações ocorreu nas regiões:
Sudeste (58%)
Sul (13%)
Centro-Oeste (12%)
Nordeste (9,3%)
Norte (7,8%)
A predominância feminina foi marcante: 64% dos casos ocorreram em mulheres.
Entre as mulheres em idade fértil, mais de 9 mil eram gestantes.
As faixas etárias de 20 a 39 anos e 40 a 59 anos concentraram o maior número de casos, refletindo maior exposição da população economicamente ativa.
📌 Variantes do SARS-CoV-2 em circulação
A vigilância genômica identificou 177 linhagens ao longo do ano.
A variante dominante foi:
VOI JN.1 (62%)
Outras variantes relevantes registradas:
XDR
KP.3.1.1
XBB.1.5
KP.2
LB.1
A partir do segundo semestre, variantes sob monitoramento como KP.2 e KP.3.1.1 apresentaram maior crescimento.
📌 Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
Foram registrados 169.711 casos hospitalizados de SRAG em 2024.
Entre os casos com agente identificado, destacam-se:
VSR (32%)
Rinovírus (22%)
Influenza (19%)
Covid-19 (19%)
A maior incidência ocorreu em:
Crianças menores de 1 ano
Idosos de 60 anos ou mais
Ambos os grupos continuam entre os mais vulneráveis às formas graves.
Além disso, houve um aumento significativo de influenza B a partir da semana epidemiológica 33, especialmente nas regiões Sul e Sudeste.
📌 Óbitos por SRAG em 2024
Foram confirmados 10.950 óbitos, sendo:
2.925 por covid-19
1.606 por influenza
403 por VSR
A mortalidade foi maior entre idosos e pacientes com comorbidades — sobretudo cardiopatias, diabetes e pneumopatias.
📌 Conclusões e Recomendações
O boletim mostra que:
A covid-19 segue com circulação contínua, sem sazonalidade definida.
Influenza e VSR apresentam retorno da sazonalidade, com picos concentrados no inverno.
Crianças pequenas e idosos continuam sendo os grupos mais afetados pelas formas graves.
A vigilância genômica permanece essencial para identificar variantes emergentes.
Vacinação e monitoramento constante são pilares fundamentais para reduzir hospitalizações e mortes.
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