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Síndrome Pós-Spike (PSS) : sintomas persistentes após infecção ou vacinação contra COVID-19

Entendendo a Síndrome Pós-Pico (PSS) (Pós-Spike)

Visão Geral da Síndrome Pós-Pico

A Síndrome Pós-Pico (PSS) é uma condição emergente ligada à proteína spike do vírus SARS-CoV-2, que pode resultar tanto de infecções por COVID-19 quanto de vacinações baseadas em mRNA. Essa síndrome é caracterizada por uma variedade de sintomas que podem persistir muito tempo após a infecção ou vacinação inicial, levando a desafios significativos para a saúde dos indivíduos afetados.


Proteína Spike circulante detectada em miocardite pós-vacina de mRNA contra COVID-19
Proteína Spike circulante detectada em miocardite pós-vacina de mRNA contra COVID-19


Sintomas e Mecanismos Biológicos

Indivíduos que experimentam PSS relatam uma variedade de sintomas, incluindo:

Fadiga
Intolerância ao exercício
Névoa cerebral
Tinnitus
Tontura

Esses sintomas muitas vezes se assemelham aos da COVID longa e podem se desenvolver logo após a vacinação, tipicamente dentro de alguns dias. Estudos recentes indicaram que alguns pacientes apresentam mudanças biológicas distintas, como diferenças nas populações de células imunológicas e a persistência da proteína spike em seu sangue por períodos prolongados, às vezes até 709 dias após a vacinação.

Pesquisa e Reconhecimento

A comunidade científica está cada vez mais reconhecendo a PSS como uma questão de saúde significativa. A FDA solicitou que os fabricantes de vacinas realizassem estudos para avaliar os efeitos a longo prazo das vacinações contra COVID-19, incluindo a persistência da proteína spike e o surgimento de sintomas da síndrome pós-vacinação ao longo do tempo. Os esforços de pesquisa estão em andamento para entender melhor os mecanismos subjacentes da PSS, incluindo possíveis ligações à desregulação imunológica e reativação viral, como o vírus Epstein-Barr.

Desafios no Diagnóstico e Tratamento

Apesar da crescente conscientização, a PSS permanece mal definida e carece de reconhecimento formal em muitos contextos médicos. Essa ausência complica o desenvolvimento de critérios diagnósticos e protocolos de tratamento, deixando muitos pacientes sem o suporte ou cuidado adequados. A necessidade de pesquisas rigorosas e reconhecimento da PSS é crítica para garantir que os indivíduos afetados recebam a atenção médica e os recursos apropriados.

Diferenças entre a Síndrome Pós-Pico e a COVID Longa

A Síndrome Pós-Pico (PSS) e a COVID longa compartilham algumas semelhanças, mas também apresentam diferenças significativas.


Estudo reconhecido pela OMS avalia efeitos da Covid Longa
Estudo reconhecido pela OMS avalia efeitos da Covid Longa



Definição: A COVID longa, também conhecida como síndrome pós-COVID, refere-se a sintomas que persistem por mais de 12 semanas após a infecção inicial por COVID-19. Esses sintomas podem incluir fadiga, falta de ar, dor no peito e problemas cognitivos. Por outro lado, a PSS é uma condição emergente associada à proteína spike do SARS-CoV-2, que pode ocorrer após a infecção ou vacinação, apresentando sintomas como fadiga, intolerância ao exercício e névoa cerebral.


Sintomas: Embora ambos os quadros possam incluir fadiga e problemas respiratórios, a COVID longa é mais amplamente reconhecida por uma gama de sintomas que afetam múltiplos sistemas do corpo, enquanto a PSS é mais focada nos efeitos relacionados à proteína spike e suas consequências imunológicas.


Abordagem da FDA sobre a Pesquisa da Síndrome Pós-Pico

A FDA está abordando a pesquisa sobre a síndrome pós-pico de forma proativa, solicitando que os fabricantes de vacinas conduzam estudos randomizados para avaliar os efeitos a longo prazo das vacinas contra COVID-19. Isso inclui a investigação da persistência da proteína spike e a ocorrência de sintomas da síndrome pós-vacinação em diferentes intervalos de tempo após a vacinação. A FDA reconhece a necessidade de entender melhor a relação entre a vacinação e os sintomas persistentes que alguns indivíduos relatam.

Mecanismos Biológicos Propostos para a Síndrome Pós-Pico

Os mecanismos biológicos propostos para a síndrome pós-pico incluem:


Persistência da proteína spike: Estudos indicam que a proteína spike pode permanecer no corpo por longos períodos, levando a uma resposta imunológica prolongada.


Desregulação imunológica: Há evidências de que o sistema imunológico de alguns pacientes continua ativado, resultando em inflamação crônica e autoimunidade.


Reativação de vírus: A reativação de vírus latentes, como o Epstein-Barr, também foi observada em alguns pacientes com PSS, sugerindo que a infecção inicial pode desencadear uma série de respostas imunológicas complexas.


Tratamentos Considerados para a Síndrome Pós-Pico

Os tratamentos para a síndrome pós-pico estão em fase de investigação e podem incluir:


Terapias imunológicas: O uso de medicamentos que modulam a resposta imunológica pode ser considerado para ajudar a controlar a inflamação e a resposta autoimune.


Reabilitação física: Programas de reabilitação para ajudar os pacientes a recuperar a força e a resistência física são frequentemente recomendados.


Acompanhamento regular: Monitoramento contínuo dos sintomas e biomarcadores inflamatórios é essencial para ajustar o tratamento conforme necessário.


Efeitos da Persistência da Proteína Spike na Saúde a Longo Prazo

A persistência da proteína spike pode afetar a saúde a longo prazo de várias maneiras:


Inflamação crônica: A presença contínua da proteína spike pode levar a uma resposta inflamatória que persiste, resultando em sintomas prolongados e potencialmente danosos a diferentes sistemas do corpo.


Desregulação imunológica: A exposição prolongada à proteína spike pode contribuir para a desregulação do sistema imunológico, aumentando o risco de doenças autoimunes e outras complicações.


Impacto na qualidade de vida: Os sintomas associados à PSS, como fadiga e problemas cognitivos, podem ter um impacto significativo na qualidade de vida dos indivíduos afetados, dificultando a realização de atividades diárias.


Em resumo, a síndrome pós-pico e a COVID longa são condições complexas que exigem mais pesquisa para entender completamente suas causas, sintomas e tratamentos. A abordagem da FDA e os estudos em andamento são passos importantes para abordar essas questões de saúde pública.


PALAVRAS-CHAVE:

📙 GLOSSÁRIO:
🖥️ FONTES:
  1. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36597886/
  2. https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIRCULATIONAHA.122.061025
  3. https://www.acc.org/Latest-in-Cardiology/Journal-Scans/2023/01/17/18/00/circulating-spike-protein
  4. https://www.ema.europa.eu/en/documents/presentation/presentation-circulating-spike-protein-detected-post-covid-19-mrna-vaccine-myocarditis-lael-m-yonker-et-al_en.pdf
  5. https://www.nature.com/articles/s44161-023-00222-0
  6. https://www.jwatch.org/na55722/2023/01/23/myocarditis-after-covid-19-vaccination-spike-protein

NOTA:
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