'Nosso trabalho é apenas matar' - como a brutal milícia do Sudão realizou um massacre

AR NEWS Maceió, sexta-feira, 07 de novembro de 2025 06:42

Contexto do Massacre no Sudão

A milícia paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF) do Sudão tem sido responsável por uma série de massacres brutais, especialmente após a captura da cidade de El-Fasher, em Darfur. Este evento marca uma escalada significativa na guerra civil que assola o país desde 2023, com a RSF em conflito direto com as Forças Armadas do Sudão (SAF).

Milícia do Sudão

Ações da RSF e Impacto Humanitário

Recentemente, a RSF foi acusada de realizar um massacre em El-Fasher, onde relatos indicam que até 2.000 pessoas podem ter sido mortas. Testemunhas descreveram cenas horríveis de execuções sumárias e violência indiscriminada contra civis. A situação foi tão grave que a ONU e outras organizações humanitárias documentaram violações de direitos humanos em larga escala, incluindo massacres e ataques a trabalhadores humanitários.

Os combatentes da RSF têm se mostrado impiedosos, com vídeos que mostram a celebração de massacres e a execução de civis desarmados. Um dos líderes da RSF foi filmado ordenando a execução de prisioneiros, enquanto outros combatentes exibiam os corpos de suas vítimas. A cidade de El-Fasher, que era o último reduto das forças armadas sudanesas na região, agora se tornou um campo de batalha onde a RSF impõe um bloqueio de alimentos e suprimentos essenciais, exacerbando a crise humanitária.

Reações Internacionais e Consequências

A brutalidade da RSF gerou condenações internacionais, com o Brasil e outros países pedindo um cessar-fogo imediato e a proteção da população civil. A situação em El-Fasher e em outras áreas do Sudão continua a ser monitorada, com a possibilidade de que a RSF enfrente investigações por crimes de guerra e crimes contra a humanidade.

A RSF, que se autodenomina uma força de proteção, tem sido acusada de agir sistematicamente contra civis, utilizando a fome como arma e recrutando forçosamente jovens para suas fileiras. Este ciclo de violência e impunidade levanta preocupações sobre a estabilidade futura do Sudão e a segurança de sua população

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