Pacientes jogados nos corredores, superlotação de dar vergonha, e um hospital sem ambulância. Isso mesmo: o principal hospital do interior de Alagoas não tem nem como transferir doente em emergência. Mas a farra do desperdício e da incompetência não para por aí.
Refeições de péssima qualidade? Check. Trabalhadores agredidos e ameaçados por acompanhantes armados? Check. O hospital virou terra de ninguém, onde quem deveria cuidar da saúde vive em pânico, e quem precisa de atendimento é tratado como gado.
O SINDPREV-AL fez o que todo sindicato sério faz: foi lá, constatou o caos e cobrou solução da SESAU. A resposta? Um empurra-empurra clássico. A diretora do hospital diz que a culpa é da Secretaria de Saúde, a Secretaria finge que não é com ela, e a terceirizada da comida promete “melhorar” (como se comida ruim fosse novidade no SUS).
Cenas de horror: 45 pacientes largados nos corredores, um único técnico de enfermagem para dar conta de todo mundo, e famílias passando fome porque o provedor está preso no hospital sem atendimento. Isso não é só descaso, é desumano.
E para fechar com chave de ouro, até o registro de ponto dos trabalhadores virou privilégio de poucos. Fila para bater ponto porque a direção resolveu cortar o sistema digital, alegando ordem da SESAU—que, claro, nega tudo. Resultado: mais desgaste, mais humilhação, e zero solução.
Resumo da ópera:
O Hospital de Emergência do Agreste virou símbolo do que acontece quando a máquina pública é comandada por gente que só sabe terceirizar culpa e empurrar problema com a barriga. Enquanto isso, pacientes e profissionais pagam a conta do desgoverno, da má gestão e do desperdício. E se ninguém for cobrado, pode esperar: o caos só vai piorar.
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