Trump fala sobre tarifas, desarmamento nuclear, juros e acusa Obama de crimes em entrevista polêmica
Em nova declaração à imprensa, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, abordou uma série de temas de impacto global, desde a política tarifária com o Brasil e a União Europeia, até o desarmamento nuclear, as relações comerciais com o Japão e o Reino Unido, além de fazer novas acusações contra Barack Obama.
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| Obama cometeu crimes", diz Trump ao comentar decisão da Suprema Corte sobre imunidade |
Tarifas e comércio internacional
Trump afirmou que há uma “chance de 50%, talvez menos” de os Estados Unidos fecharem um novo acordo comercial com a União Europeia, condicionando-o à redução das tarifas aplicadas ao país, que, segundo ele, estariam em torno de 30%.
“Eles querem muito fazer um acordo. Já com o Japão, eu diria que tínhamos só 25% de chance. Mas insistiram e conseguimos”, afirmou. Segundo o republicano, o Japão se comprometeu a investir US$ 550 bilhões e abrir seu mercado para produtos americanos.
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Desarmamento nuclear
Trump voltou a defender a renovação dos acordos de controle de armas nucleares entre os EUA e a Rússia, alertando que o atual tratado está próximo de expirar.
“É um grande problema para o mundo. Quando você retira as restrições nucleares, isso se torna perigoso”, declarou.
Política monetária
O presidente comentou sobre uma recente conversa com Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), indicando que há possibilidade de cortes na taxa de juros. “Ele me disse com convicção que o país está indo muito bem. Interpretei isso como um sinal de que ele vai recomendar juros mais baixos”, disse Trump.
Imunidade e acusações contra Obama
Ao comentar sobre a recente decisão da Suprema Corte que ampliou a imunidade de presidentes dos EUA, Trump foi direto:
“Essa decisão provavelmente ajuda muito Obama. Ele cometeu atos criminosos, sem dúvida. Mas com imunidade, isso provavelmente o beneficia”, afirmou, sem apresentar provas das alegações.
Relações com o Reino Unido
Trump revelou que pretende fazer ajustes no acordo comercial com o Reino Unido e celebrar a boa relação com o atual primeiro-ministro britânico. “O Reino Unido tentava um acordo há 12 anos. Nós conseguimos. Vamos nos reunir em Turnberry e Aberdeen”, disse, elogiando os locais e classificando o resort de Turnberry como “o melhor do mundo”.
Questionado sobre o retorno do Open Championship a Turnberry, campo de golfe de sua propriedade na Escócia, Trump demonstrou otimismo: “Acho que eles vão voltar sim”.
Ajuda a Gaza e reféns
Sobre o conflito em Gaza, Trump foi evasivo sobre conversas com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, mas indicou que “foi decepcionante” e que recuperar os últimos reféns será difícil: “Quando se chega aos últimos 10 ou 20, o Hamas perde o escudo. Muitos pais pediram: ‘traga o corpo do meu filho de volta’”.
Agenda na Escócia
Trump confirmou que se reunirá com o líder escocês John Swinney e mencionou laços familiares com o país: “Tenho muito carinho pela Escócia. Meu irmão nasceu lá”.
Análise:
A entrevista mistura política externa, economia, temas sensíveis como a guerra e o uso político da Suprema Corte. Trump adota um tom de autoconfiança, mas suas declarações, especialmente as acusações contra Obama e as insinuações sobre o Fed, prometem repercussão.
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