Protestos em Los Angeles: Conflitos e Mobilização da Guarda Nacional
A situação em Los Angeles se agrava com protestos contra a política de imigração, resultando em intervenções militares. Fuzileiros Navais dos EUA disparam munição real enquanto protestos anti-ICE explodem novamente em Los Angeles
Los Angeles voltou a ser palco de protestos e queima de veículos no domingo. Confrontos entre manifestantes e forças de segurança voltaram a ocorrer no domingo (08/06) em Los Angeles, nos EUA, após a chegada de membros da Guarda Nacional, marcando o terceiro dia de protestos violentos contra ações anti-imigração na cidade. Ao longo do domingo, houve registro de queima de veículos e de pelo menos 27 detenções de manifestantes. A polícia de Los Angeles também anunciou a proibição de aglomerações em toda a área central da cidade. Imagens também mostraram uma repórter australiana levando um tiro de borracha na perna enquanto cobria os confrontos.
Cerca de 2 mil soldados da Guarda Nacional, uma força militar de reserva usada em situações como desastres naturais, mas não tanto em distúrbios civis, estão em Los Angeles. Eles começaram a chegar na madrugada de domingo. No dia seguinte, à tarde, o Pentágono anunciou o envio de mais cerca de 700 fuzileiros navais como reforço. O governo do presidente Donald Trump, que mobilizou esses contingentes, afirma que esses soldados ficarão encarregados de proteger prédios e funcionários federais, incluindo agentes de imigração.
O governador do estado, o democrata Gavin Newsom, disse que vai processar o governo pelo que chamou de ato "imoral e ilegal".
"Atualmente, não há necessidade de a Guarda Nacional ser enviada para Los Angeles, e fazê-lo dessa maneira ilegal e por um período tão longo é uma violação grave da soberania do estado que parece intencionalmente projetada para inflamar a situação, ao mesmo tempo em que priva o estado de enviar esse pessoal e recursos para onde eles são realmente necessários", disse Newsom em carta enviada à Casa Branca.
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A mobilização da Guarda Nacional em Los Angeles gera debates sobre a resposta do governo aos protestos anti-imigração |
Mais tarde, diante de críticas de Tom Homan, o diretor do Serviço de Imigração dos EUA (conhecido pela sigla ICE), o governador Newsom disse: "Venham me pegar, me prender, vamos acabar logo com isso, valentão. Não dou a mínima, mas me preocupo com minha comunidade".
No domingo, Trump afirmou que as tropas vão garantir "uma legalidade muito severa e ordem" e pareceu deixar as portas abertas para novas mobilizações militares em outras cidades. "Há pessoas violentas", disse.
Los Angeles vem sendo palco de protestos violentos desde a última sexta-feira.

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