Rússia se Aproxima de Marca Sombria com Avanço Ucraniano em Maio Sangrento
Por [Mário Augusto] | [AR NEWS NOTÍCIAS]
O mês de maio, tradicionalmente marcado por reuniões diplomáticas e resoluções durante o chamado "mês da ONU", está se tornando um dos períodos mais desastrosos para as Forças Armadas da Rússia desde o início da guerra na Ucrânia. Dados recentes e relatos do campo de batalha apontam para uma escalada significativa nas perdas militares russas — tanto em equipamentos quanto em vidas humanas.
Tudo começou com uma série de ataques ucranianos por drones que atingiram alvos estratégicos em território russo, em uma das ofensivas mais ousadas desde o início do conflito. Segundo autoridades ucranianas, os ataques miraram aeródromos militares localizados desde a Sibéria, no extremo leste, até Murmansk, no Ártico russo. O impacto foi considerável: 41 aeronaves de grande porte destruídas, número que representaria aproximadamente um terço da frota de bombardeiros estratégicos da Rússia — ativos cruciais para a capacidade de dissuasão nuclear e de ataques de longo alcance do Kremlin.
Mas talvez o dado mais simbólico e preocupante esteja por vir. De acordo com projeções baseadas nas taxas atuais de baixas — estimadas em cerca de 1.000 soldados russos mortos ou feridos por dia — a Rússia está prestes a alcançar a marca de um milhão de baixas militares acumuladas desde o início da invasão em larga escala da Ucrânia, em fevereiro de 2022.
Especialistas alertam que, embora o Kremlin tenda a manter um rígido controle sobre as estatísticas oficiais de guerra, fontes ocidentais e analistas independentes convergem em torno dessa estimativa — um número que, se confirmado, configuraria um marco trágico e sem precedentes em guerras modernas do século XXI.
“O desgaste russo está se tornando insustentável, especialmente considerando o número de soldados mobilizados sem treinamento adequado e os crescentes ataques ucranianos em território russo”, avalia um analista militar do Instituto para o Estudo da Guerra (ISW), com sede em Washington.
Além do impacto militar direto, o cenário representa também um desafio político para o presidente Vladimir Putin, que recentemente intensificou sua retórica nacionalista para sustentar a mobilização interna. Enquanto isso, a Ucrânia continua a demonstrar capacidade de adaptação tática e tecnológica, com o uso cada vez mais eficaz de drones de longo alcance e inteligência fornecida por aliados ocidentais.
Com a guerra se aproximando de seu terceiro ano, o custo humano e estratégico para ambos os lados é devastador — mas, neste momento, os números sugerem que o peso maior recai sobre Moscou. E para uma guerra que muitos, no início, imaginavam ser rápida e decisiva, a realidade se mostra muito diferente.

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