Como o Irã passou da "Morte à América" para as negociações nucleares com Trump
Enquanto o Irã e os Estados Unidos negociam um novo acordo nuclear, persistem fortes divergências sobre o enriquecimento de urânio. O Irã considera essa atividade uma conquista nacional e recusa propostas que envolvam transferir o enriquecimento para fora do país. Os EUA, por sua vez, querem limitar ou eliminar a capacidade iraniana de enriquecimento, oferecendo em troca alívio de sanções.
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| Um jornal iraniano com uma foto de capa do presidente dos EUA, Donald Trump, e do enviado dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff, é visto em Teerã, em 11 de maio de 2025 |
Apesar da retórica agressiva do líder supremo iraniano, há sinais de mudança pragmática na postura do Irã, especialmente após a eleição do presidente reformista Masoud Pezeshkian. Sua equipe está disposta a dialogar com qualquer lado, inclusive com Donald Trump, desde que isso leve à suspensão das sanções.
A administração Trump tem um histórico hostil com o Irã: retirou os EUA do acordo nuclear de 2015, impôs duras sanções e ordenou o assassinato do general Soleimani. Ainda assim, o Irã sinaliza disposição para retomar os limites do acordo de 2015, se houver garantias firmes de alívio das sanções.
Enquanto isso, os EUA propõem um consórcio regional para enriquecimento de urânio fora do Irã, algo que Teerã só aceitaria se fosse sediado em seu território. Apesar das ameaças militares de Trump e da retórica antiamericana, analistas apontam uma mudança de mentalidade iraniana: menos ideologia, mais pragmatismo para tirar o país do isolamento econômico.
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