GOLPE DE ESTADO
Jornalista Allan dos Santos
@allanconta5
O desembargador Peterson Barroso Simões determinou a soltura de “MC Poze do Rodo”, investigado na mesma operação que envolve sua esposa, Viviane Noronha, e Mohamed Farah de Almeida — este último formalmente incluído na lista de procurados pelo FBI por envolvimento direto com a organização terrorista Al-Qaeda.
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| Quando o Judiciário protege o terrorismo |
Quando um magistrado, com pleno acesso a informações sigilosas de uma operação policial em andamento — envolvendo lavagem de dinheiro para o Comando Vermelho e participação de um agente da Al-Qaeda procurado pelo FBI — intervém para libertar um dos principais investigados (MC Poze), o ato ultrapassa o mero erro jurídico ou qualquer controvérsia hermenêutica. Trata-se de obstrução institucional deliberada.
É uma interferência direta e, potencialmente, criminosa, que atrapalha e sabota uma operação policial com implicações graves de segurança nacional — envolvendo R$ 250 milhões lavados para o Comando Vermelho e conexão internacional com o terrorismo islâmico.
Quando a toga se levanta contra o distintivo e a favor do terrorismo, não estamos diante de um erro judiciário. Estamos diante de cumplicidade ativa.
Isso, sim, é um golpe contra o Estado de Direito.
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