Casos graves de gripe e vírus respiratórios disparam: Alagoas em alerta
Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e infecções respiratórias, incluindo a gripe, estão em alta em Alagoas, conforme o último Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O relatório, divulgado em 24 de junho de 2025, destaca que 18 dos 27 estados brasileiros estão em alerta, com Maceió, a capital de Alagoas, figurando entre as cidades com maior risco de crescimento nos casos de SRAG.
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| Influenza A, Influenza B, e SARS-CoV-2 Similaridades e diferenças |
Cenário Atual em Alagoas
As principais ações incluem:
- Vacinação: A vacinação é uma das medidas mais enfatizadas. A pesquisadora Tatiana Portella, da Fiocruz, destaca a importância de vacinar grupos de risco, como idosos, crianças e pessoas com comorbidades. As autoridades estão incentivando esses grupos a procurarem os postos de saúde para se vacinarem o quanto antes.
- Higiene e Prevenção: Além da vacinação, são recomendadas práticas de higiene, como a lavagem frequente das mãos, uso de álcool em gel e a utilização de máscaras em ambientes fechados. Essas medidas visam reduzir a transmissão dos vírus respiratórios.
- Monitoramento e Vigilância: O estado conta com unidades sentinelas que fazem a vigilância das síndromes gripais e dos vírus respiratórios que circulam na região. Isso permite um acompanhamento mais eficaz da situação epidemiológica e a implementação de intervenções rápidas quando necessário.
- Campanhas de Conscientização: As autoridades de saúde estão promovendo campanhas para informar a população sobre os sintomas das infecções respiratórias e a importância de buscar atendimento médico precoce, especialmente para os grupos mais vulneráveis.
- Influenza A: Este vírus continua sendo a principal causa de internações por problemas respiratórios, especialmente entre jovens, adultos e idosos. A prevalência de casos positivos de influenza A foi de 39,2% nas últimas semanas.
- Vírus Sincicial Respiratório (VSR): O VSR é o principal responsável pelas hospitalizações em crianças pequenas, representando 45% dos casos positivos. É especialmente preocupante em crianças de até 4 anos.
- Rinovírus: Este vírus também é significativo, com uma prevalência de 17,7% entre os casos positivos. É o principal agente causador de SRAG em crianças e adolescentes.
- SARS-CoV-2 (Covid-19): Embora a incidência de casos de Covid-19 tenha diminuído, ainda representa 1,6% dos casos positivos, com uma mortalidade mais elevada entre os idosos.
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