Por que Lula impôs sigilo às câmeras do Planalto? O discurso do “sem anistia” não bate com o medo da verdade
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Eduardo Bolsonaro disse que Lula estava pedindo sigilo das imagens do 8 de janeiro |
Linha do Tempo da CPMI do 8 de Janeiro – Fatos e Contradições
📌 Janeiro – Março de 2023: A resistência à investigação
08/01/2023: Ocupações e depredações nas sedes dos Três Poderes.
Dias seguintes: Lula e ministros atribuem toda a culpa a “bolsonaristas radicais”.
Oposição começa a pedir CPMI, mas o governo e aliados resistem.
Alessandro Vieira (PSDB), André Fernandes (PL) e outros parlamentares colhem assinaturas para instalação.
📌 Abril de 2023: Pressão aumenta
A oposição atinge o número mínimo de assinaturas.
O governo tenta esvaziar a pauta criando outras CPIs alternativas, como a CPI das Apostas Esportivas.
Fortes pressões nas redes sociais expõem contradições do governo, como a tentativa de impedir investigações imparciais.
📌 25 de Maio de 2023: Instalação oficial da CPMI
Eleição da cúpula da CPMI:
Presidente: Senador Otto Alencar (PSD-BA)
Relatora: Senadora Eliziane Gama (PSD-MA), alinhada ao Planalto
Críticas imediatas por governo controlar os principais cargos da comissão, o que levanta dúvidas sobre a isenção.
📌 Junho – Agosto de 2023: Trabalhos começam, mas seletivos
Convocações de manifestantes, militares da reserva e ex-membros do governo Bolsonaro.
Pontos omitidos ou evitados:
A atuação (ou omissão) do GSI.
O papel de Gonçalves Dias, então ministro-chefe do GSI, flagrado pelas câmeras do Planalto caminhando entre invasores.
As ordens internas da segurança presidencial.
📌 Setembro – Outubro de 2023: CPMI perde força e credibilidade
Depoimentos-chave ignorados.
Governo impede acesso a câmeras internas com o argumento de "sigilo por segurança nacional".
Base aliada rejeita requerimentos para ouvir Lula, Flávio Dino e Rui Costa, mesmo sendo peças centrais da crise.
📌 Novembro de 2023: Relatório final
Relatora Eliziane Gama apresenta relatório com foco exclusivo nos aliados de Bolsonaro.
Pedido de indiciamento de mais de 60 pessoas, incluindo o ex-presidente.Nenhum integrante do governo Lula é indiciado ou sequer citado de forma crítica.Oposição apresenta relatório paralelo, denunciando:Omissões deliberadas da segurança.Conivência do GSI.Blindagem do governo.
⚠️ Principais Polêmicas e Contradições da CPMI
Por que Lula e ministros não foram ouvidos?Por que as imagens do Planalto foram colocadas sob sigilo?Por que o ministro do GSI, após flagra comprometedor, apenas “pediu demissão” e nada mais?Por que o general Gonçalves Dias não foi responsabilizado?Por que o discurso de “sem anistia” não incluiu autoridades do atual governo?
📌 Conclusão
A CPMI do 8 de Janeiro foi instalada, mas serviu mais para blindar o governo do que para esclarecer a verdade. A promessa de justiça para todos se transformou em um palanque político com foco seletivo e omissões gritantes.
O povo brasileiro, que exige respostas, segue diante de sigilos e narrativas construídas. E o governo que prometia “transparência total” escolheu esconder câmeras, abafar vozes e controlar investigações.
A promessa de transparência do governo Lula
Antes de tomar posse, Lula prometia um governo pautado na transparência, no respeito às instituições e na reconstrução da confiança democrática. Entretanto, o que temos hoje é o oposto: ocultação de provas, perseguição de opositores e censura disfarçada de “combate à desinformação”.
Discurso de Eduardo Bolsonaro cobrando assinatura do PT para abertura de CPMI do oito de janeiro
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