Trump acusa China de violar acordo comercial e reacende temor de nova guerra comercial
O presidente Donald Trump acusou a China, na manhã de sexta-feira, de violar um recente acordo comercial firmado com os Estados Unidos.
As duras críticas lançadas por Trump colocaram em dúvida a durabilidade do acordo, reacendendo o temor de uma nova guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.
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| O presidente Donald Trump fala com repórteres no Salão Oval da Casa Branca, em 23 de maio de 2025, em Washington |
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"A China, talvez sem surpresa para alguns, VIOLOU TOTALMENTE SEU ACORDO CONOSCO", escreveu Trump em uma publicação nas redes sociais na manhã de sexta-feira. "Tanto faz ser o Sr. CARA LEGAL!"
Trump, no entanto, não especificou qual ação por parte da China teria violado o acordo.
As declarações ocorreram poucas horas após o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, expressar pessimismo em relação às negociações comerciais entre os dois países, durante uma entrevista concedida à Fox News na noite de quinta-feira.
"Eu diria que elas estão um pouco estagnadas", afirmou Bessent, ao ser questionado sobre o andamento das negociações. "Acredito que teremos mais conversas com eles nas próximas semanas e, em algum momento, talvez uma ligação telefônica entre o presidente Trump e o presidente do Partido, Xi Jinping."
As ações americanas caíram levemente no início do pregão de sexta-feira, após os comentários de Trump e Bessent.
O acordo comercial firmado entre EUA e China no início deste mês previa a redução de tarifas retaliatórias impostas por ambos os lados. O anúncio provocou um aumento nos mercados e amenizou as previsões de recessão em Wall Street.
Pelo acordo, os Estados Unidos concordaram em reduzir as tarifas sobre produtos chineses de 145% para 30%, enquanto a China se comprometeu a reduzir as tarifas sobre produtos americanos de 125% para 10%. As tarifas reduzidas permanecerão em vigor por 90 dias, durante os quais as duas partes tentarão chegar a um acordo comercial mais amplo.
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