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Redes Sociais e Censura: Trump relaciona caso brasileiro à crise do TikTok


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Donald Trump, presidente eleito dos EUA, interveio em um caso da Suprema Corte que pode decidir sobre uma possível proibição federal do TikTok. O advogado John Sauer apresentou um memorando de 25 páginas argumentando que a Lei de Proteção aos Americanos contra Adversários Estrangeiros de Aplicações Controladas pode violar a Primeira Emenda.
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Sauer destacou que Trump, com 14,7 milhões de seguidores no TikTok, tem experiência única para avaliar a relevância da plataforma como um meio essencial para a liberdade de expressão e campanhas políticas. Ele argumentou que Trump e outros candidatos utilizaram o TikTok para se conectar com eleitores durante o ciclo eleitoral de 2024.

O advogado também mencionou preocupações de Trump sobre a interferência governamental na liberdade de expressão e citou exemplos, como o banimento temporário do X (antigo Twitter) no Brasil, para ilustrar o impacto do fechamento de plataformas. Além disso, Sauer afirmou que Trump, como presidente eleito e proprietário do Truth Social, entende profundamente as implicações do controle governamental sobre mídias sociais.

Com o prazo para o TikTok vender suas operações nos EUA ou ser banido fixado para 19 de janeiro, um dia antes da posse de Trump, o pedido solicita à Suprema Corte que adie essa decisão para permitir que o novo governo negocie uma solução equilibrada, abordando questões de segurança nacional sem prejudicar a liberdade de expressão dos usuários.

Críticos, como o deputado Jake Auchincloss, apontaram que a intervenção de Trump pode estar mais relacionada a interesses pessoais e ego do que a questões políticas genuínas. A Suprema Corte deve ouvir argumentos sobre o caso em 10 de janeiro, antes da decisão final sobre o destino do TikTok nos EUA.

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