Número de mortos sobe para 32 em ataques a funeral e hospital
Gwoza, Nigéria - O número de mortos em vários atentados suicidas na cidade de Gwoza, no nordeste da Nigéria, no fim de semana, aumentou para 32, informou o vice-presidente do país, Kashim Shettima, na segunda-feira.
Os ataques de sábado, envolvendo mulheres-bomba contra um casamento, um hospital e um funeral, foram um dos piores no nordeste da Nigéria em anos, um lembrete dos dias mais sombrios da longa guerra jihadista do país.
"Até agora, 32 pessoas perderam suas vidas. Quarenta e dois (feridos) foram trazidos de Gwoza", disse Shettima, visitando um hospital na capital do estado de Borno, Maiduguri, onde alguns dos feridos estavam sendo tratados.
Uma parte de Gwoza, no nordeste da Nigéria, vista em meados de 2017, anos depois de ter sido retomada pelas tropas nigerianas do Boko Haram. (STEFAN HEUNIS / AFP) |
Nenhum grupo reivindicou as explosões, mas o grupo jihadista Boko Haram está ativo em Gwoza, que já foi o coração do território do grupo. Mais de 40.000 pessoas foram mortas e outros dois milhões de pessoas foram deslocadas pelos conflitos que começaram em 2009.
O senador de Borno, Mohammed Ali Ndume, classificou o incidente como "muito chocante" e um "chamado para todos nós no estado de Borno, de que não devemos relaxar sobre segurança".
O presidente nigeriano, Bola Ahmed Tinubu, condenou os ataques, dizendo que eles representam uma "manifestação de pressão contra terroristas e o sucesso em degradar sua capacidade", embora tenha chamado o episódio de "isolado".
As forças armadas da Nigéria também estão lutando contra gangues de sequestradores fortemente armadas no noroeste do país e contra tensões separatistas no sudeste, em meio aos esforços para lidar com a insegurança, um dos principais desafios do governo Tinubu.
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