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Pesquisa descobre as origens fisiológicas do transtorno do espectro autista




O transtorno do espectro do autismo (TEA) ainda não teve sua causa única identificada, devido à ampla variedade de sintomas e gravidade. No entanto, um estudo realizado pela Universidade da Virgínia sugere uma nova abordagem promissora para encontrar respostas, podendo levar a avanços no estudo de outras doenças e distúrbios neurológicos.

As pesquisas atuais sobre o autismo envolvem principalmente a observação e compreensão da perturbação através do estudo de suas consequências comportamentais, usando técnicas como ressonância magnética funcional. Porém, pouco se explorou sobre o que está causando essas respostas cerebrais.

Diagrama de fluxo simples


Diagrama de fluxo simples exibindo quais métricas de imagem contribuíram para quais métricas de saída. A seção transversal de densidade de fibra (FDC) foi derivada de WM-FODs como parte de um pipeline de análise fixel e, em seguida, somada em termos de voxel como uma estimativa de fração de volume intra-axonal (AVF), enquanto a relação T1W/T2W foi usada como uma fração de volume de mielina (MVF) para cálculo da razão g e velocidade de condução. Deve-se notar também que as métricas 3T-CSD foram registradas separadamente nos atlas espaciais do MNI por meio de um procedimento diferente das métricas derivadas da relação T1W/T2W. Crédito: PLOS ONE (2024)

Neste estudo, os pesquisadores da UVA conseguiram compreender melhor as diferenças fisiológicas entre as estruturas cerebrais de indivíduos autistas e não autistas através do uso de ressonância magnética por difusão. Essa técnica mede a difusão molecular no tecido cerebral, permitindo observar como a água se move e interage com as membranas celulares. A abordagem ajudou a equipe a desenvolver modelos matemáticos de microestruturas cerebrais, identificando diferenças estruturais.

Os autores aplicaram conceitos da pesquisa de Hodgkin e Huxley, que descreveram as características de condutividade eletroquímica dos neurônios, para entender como essa condutividade difere em indivíduos com e sem autismo, usando dados de neuroimagem e metodologias computacionais.

Os resultados revelam que há uma diferença no diâmetro de componentes microestruturais nos cérebros de pessoas com autismo, o que pode levar a uma condução elétrica mais lenta. Essas diferenças microestruturais estão relacionadas aos escores dos participantes em uma ferramenta clínica para diagnóstico do autismo.

Os pesquisadores destacam que essa abordagem centrada em métricas fisiológicas pode lançar luz sobre as origens do TEA, indo além da compreensão apenas pelos padrões comportamentais. Eles acreditam que este tipo de metodologia também pode ter implicações para o estudo, diagnóstico e tratamento de outras doenças neurológicas.
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