Em uma reviravolta inquietante, a gripe aviária, identificada como o vírus H5N1, manifestou-se em aves comerciais em um enclave em Lincolnshire. O Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (Defra) prontamente comunicou que a presença deste patógeno ocorreu em uma propriedade específica em Donnington, marcando o primeiro caso confirmado na Inglaterra desde 1º de outubro de 2023. Neste cenário preocupante, uma zona de proteção de 3 km e uma zona de vigilância de 10 km foram rigorosamente instauradas ao redor da referida propriedade. Estas restrições operam de forma a monitorar escrupulosamente qualquer movimento de aves e ovos dentro da zona de proteção.
A Agência de Segurança Sanitária do Reino Unido oferece uma perspectiva tranquilizadora ao afirmar que a gripe aviária, eminentemente uma enfermidade avícola, apresenta um risco para a saúde pública considerado bastante reduzido. Esta patologia infecciosa, enraizada tanto em aves domésticas quanto selvagens, tem uma longa história de cerca de um século, caracterizando-se por ressurgir nos meses outonais e, de maneira consistente, desvanecer-se durante as estações mais amenas.
A propagação deste vírus nefasto entre bandos de aves domésticas ocorre rapidamente, utilizando meios como excrementos, saliva, alimentos e água contaminados. Intrigantemente, dados fornecidos pela Defra indicam que mais de 350 fazendas no Reino Unido testemunharam infecções entre 2020 e 2023. Em Lincolnshire, epicentro de muitos criadores de aves, a estimativa é de que mais de um milhão de aves foram sacrificadas nos dois meses subsequentes a dezembro de 2021, em resposta à identificação de mais de uma dúzia de surtos.
Em uma narrativa paralela e alarmante, a Hungria entrou para a trágica saga, relatando um surto de Influenza aviária H5N1 em uma fazenda de patos de engorda na região nordeste do país. A Organização Mundial de Saúde Animal (WOAH), em um relatório divulgado em 9 de novembro de 2023, informou que o vírus foi identificado em uma fazenda no condado de Szabolcs-Szatmar-Bereg. Este evento ressalta a natureza globalmente disseminada desta enfermidade, que tem, ao longo dos anos, levado ao abate de centenas de milhões de aves.
Na Finlândia, a triste narrativa persiste com a detecção da gripe aviária em animais de produção de peles. Autoridades finlandesas confirmaram na sexta-feira, 10 de novembro de 2023, que o vírus afligiu animais em mais 10 fazendas. A especificidade do contágio inclui raposas e cães-guaxinim comuns. Estes animais, portadores do vírus, são, inevitavelmente, sacrificados. Esta medida drástica foi implementada após confirmação da gripe aviária em várias explorações de visons no início de 2023. Em uma inspeção minuciosa de 38 fazendas, a autoridade confirmou a presença do vírus em 10 instalações que criam cães-guaxinim e raposas, localizadas nas áreas da Ostrobótnia e Satakunta. Notavelmente, a autoridade observou uma possível suscetibilidade maior das raposas à infecção pela gripe aviária em comparação com os visons.
A atividade da gripe aviária na Europa, que coincide com a migração de aves aquáticas para o sul, continua a aumentar, espelhando a situação na América do Norte. Este cenário global insta os produtores avícolas a reexaminarem seus planos de biossegurança e, potencialmente, a adotarem tecnologias como filtros de ar em explorações suínas de alto valor. Este é um reflexo do atual panorama do H5N1, exigindo uma abordagem criteriosa em diversos setores da produção animal.
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