Jana Černochová exortou a República Checa a deixar a ONU após o seu fracasso em condenar o Hamas e diz que a organização é antissemita.
O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, é recebido pela ministra da Defesa tcheca, Jana Cernochova, em Praga, República Tcheca, em 9 de setembro de 2022. foto-reuters |
A Ministra da Defesa checa, Jana Černochová, pediu ao seu país que se retirasse das Nações Unidas em protesto contra o fracasso da organização em condenar o Hamas.
Uma resolução da Assembleia Geral da ONU apelou a um cessar-fogo na Guerra de Gaza sem condenar explicitamente as ações do grupo terrorista Hamas. Černochová alertou que “o Holocausto está de volta e não devemos ficar em silêncio novamente”.
Ela acrescentou: “A República Checa não tem nada a esperar de uma organização que apoia terroristas e não respeita o direito básico à autodefesa. Vamos sair."
Numa recente votação na Assembleia Geral da ONU, 120 Estados-membros apoiaram um cessar-fogo para o conflito de Gaza, com apenas 14, incluindo a República Checa, a oporem-se à resolução. Concentrou-se na situação em Gaza e não abordou explicitamente os 224 reféns detidos pelo Hamas.
“Muitas vezes perguntei-me: como é que o mundo pôde não acreditar nos horrores dos campos de concentração e porque é que demorou tanto tempo até que alguém libertasse os sobreviventes no final da guerra?” Černochová perguntou. “Aparentemente, uma parte da sociedade queria se livrar dos judeus. O antissemitismo espalhou-se profundamente por todo o mundo, incluindo as Nações Unidas.”
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