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Arequipa enfrenta um sério alerta de saúde com o primeiro caso de raiva humana registrado na cidade em anos. A vítima é uma mulher de 54 anos, brutalmente atacada por um desconhecido no distrito de Chiguata, situado a 30 quilômetros ao sul da Ciudad Blanca, em julho último, como confirmou o Ministério de Saúde (Minsa).
O paciente recebeu atendimento no Hospital Regional Honorio Delgado Espinoza e, até o momento, seu estado é estável. As autoridades de saúde da Gerência Regional de Saúde (GERESA) de Arequipa agiram rapidamente, implementando medidas de contenção epidemiológica na área onde o caso foi registrado, buscando interromper a cadeia de transmissão do vírus. Todos que tiveram contato com a mulher foram medicamente atendidos e receberam vacinação contra a raiva.
Nas próximas horas, uma equipe especial do CDC e da Direção de Prevenção e Controle de Doenças Metaxênicas e Zoonoses do Minsa estará em Arequipa para apoiar a investigação desse caso alarmante de raiva humana urbana. Segundo o CDC, o último caso de raiva humana urbana foi registrado em 2015, em uma pessoa infectada no departamento de Puno. Este é o primeiro caso confirmado de raiva humana urbana em Arequipa desde a reintrodução da raiva canina em 2014.
César Munayco, diretor-geral do Centro Nacional de Epidemiologia, Prevenção e Controle de Enfermidades, instou a população a permanecer vigilante e enfocar na prevenção para evitar a propagação da raiva. Munayco alertou para o período de incubação do vírus, que pode se estender por semanas e até meses. Ele mencionou o caso da paciente de Chiguata, que foi mordida em julho, apresentou sintomas em setembro e outubro, enfatizando a necessidade de uma resposta imediata em caso de mordeduras por animais. Munayco aconselhou a lavagem da ferida com água e sabão por mais de 15 minutos e buscar avaliação e vacinação adequadas em uma unidade de saúde do Minsa.
Além disso, o diretor-geral do Centro Nacional de Epidemiologia, Prevenção e Controle de Enfermidades enfatizou a responsabilidade dos tutores de animais de estimação, instando-os a vacinar seus pets a partir dos três meses de idade e a manter as vacinações atualizadas anualmente. Ele também destacou a importância de estar atento a mudanças de comportamento nos cães, pois podem ser sintomas de possível infecção por raiva.
A população de Arequipa é instada a permanecer alerta e seguir as orientações das autoridades de saúde para evitar a propagação desta doença perigosa.
AR News
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